Enem é aplicado hoje para alunos que foram prejudicados pela Covid-19

O Exame Nacional do Ensino Médio começa a ser reaplicado nesta terça-feira, 23, para alguns grupos: pessoas privadas de liberdade, candidatos que tiveram as provas canceladas em razão da pandemia, participantes que foram prejudicados por questões logísticas e aqueles que, nos dias do exame, estavam com sintomas de Covid ou de qualquer outra doença infecciosa.

Na reaplicação, as regras são as mesmas: os portões se abrem as 11:30h, e fecham às 13:00h, no horário de Brasília, para que, às 13:30h, a prova seja entregue para a resolução do aluno. Nesta terça, os testes abrangem redação, linguagem e ciências humanas, com cinco horas e meia para que o estudante responda e entregue o gabarito.

Para quarta-feira, 24, ficarão as competências de matemática e ciências da natureza. A lista do que é ou não permitido também é semelhante a do Enem aplicado no dia regular. Os resultados finais, tanto do Enem digital, quanto do impresso e da reaplicação, serão divulgados em 29 de março. Desse modo, o participante poderá usar a nota para entrar em faculdades, e por meio de programas como o Sisu, ProUni e Fies.

No Amazonas, onde 160 mil estudantes fariam as provas nos dias regulares (17 e 24 de janeiro) devem fazer agora a reaplicação, já que em seu estado a aplicação foi suspensa devido ao aumento do contágio do coronavírus.

imagem: Roberto Zacarias/Estadão Conteúdo

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos