Enem é reaplicado neste domingo (09) em todo o Brasil

Neste domingo (09), candidatos faltosos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)  em 2020 e em 2021 terão a oportunidade de refazer o teste. O público de 340 mil participantes desta vez engloba os isentos da taxa de inscrição que não compareceram a edição do ano retrasado e pessoas privadas de liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade que ainda não fizeram a edição do ano passado.

O MEC considera como motivos justificados para ausência a apresentação de sintomas de doenças infectocontagiosas previstas nos editais, problemas logísticos, de infraestrutura ou outras ocorrências específicas durante as provas. Todos tiveram de solicitar a reaplicação que ocorrerá também no próximo domingo (16).

Independentemente da modalidade de inscrição, os teste incluem quatro provas objetivas de 180 questões para avaliação de conhecimentos de linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e ainda uma redação. A previsão é que o resultado do Enem 2021 para os candidatos das modalidades regular e especial seja liberado em 11 de fevereiro.

As provas originalmente foram em 21 e 28 de novembro. A taxa de abstenção no primeiro dia foi de 26% e no segundo dia alcançou os 30%. Goiás registrou recorde de abstenção no Enem 2021 com 58,4% de ausência no segundo dia e de 54% no primeiro dia.

Oportunidades no Brasil e exterior

O Enem foi criado em 1998 e as provas são aplicadas nas versões impressa e digital há dois anos. Com a nota, os estudantes podem pleitear vagas para cursos de graduação em todas as universidades públicas e privadas brasileiras por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni), respectivamente.

O resultado também serve como critério para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) nas faculdades particulares. Além disso, cerca de 50 instituições de ensino superior portuguesas conveniadas com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aceitam o resultado do exame para ingresso de brasileiros em seus cursos.

 

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos