Energia solar está mais acessível e procura deve aumentar em Goiânia

Nos últimos anos, a escolha pela energia solar tem ganhado mais espaço, principalmente pela economia proporcionada, que pode representar de 80% a 95% de redução na conta de luz. Um dinheiro que pode ser revertido em investimentos. Outras vantagens estão ligadas à sustentabilidade, como a não emissão de poluentes e o baixo custo de manutenção, com uma fonte de energia renovável, vida útil de aproximadamente 25 anos de cada placa solar, além do fato de ser uma fonte silenciosa.

Para tornar a energia solar ainda mais acessível, no último mês de março o governo federal zerou impostos para painéis solares até 2026. Essa novidade deve reduzir os custos e causar impactos positivos que podem aumentar a procura pela energia solar.

De acordo com Valdeson Florentino Paiva, gerente-geral de negócios do Sicoob Credseguro, o sistema de energia solar já está muito acessível para a população com linhas de crédito específicas e condições especiais. “A nossa cooperativa possui uma linha específica de crédito de energia solar que pode ser financiada em até seis anos, e, depois da quitação, o cooperado ainda consegue aproveitar a economia gerada em outros investimentos”, explica.

Valdeson ainda cita seu exemplo, que colocou as placas solares em casa já pensando em economizar no futuro. “Tenho duas meninas pequenas que vão crescer, ou seja, terá um consumo maior de secador de cabelo, ar-condicionado e os equipamentos eletrônicos em geral. Por isso, optei por colocar energia solar, pensando no bem-estar da minha família e na economia também”, comenta.

O gerente-geral de negócios do Sicoob Credseguro ainda menciona que a procura pela energia solar tem sido maior na zona urbana visando a economia e benefícios a longo prazo. Segundo ele, para as residências que têm a conta de luz com valor alto é interessante adquirir a energia solar, colocando as placas fotovoltaicas. “As pessoas procuram com foco no futuro, já que com a energia solar haverá benefícios”, finaliza.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp