Enfermarias exclusivas para Covid atingem 96% de ocupação em Goiás

Enfermarias exclusivas para Covid atingem 96% de ocupação em Goiás

A quantidade de pessoas internadas em enfermarias exclusivas para Covid em Goiás atingiu 96%,. Já a taxa de ocupação em UTIs por Covid chega a 86%. O aumento de casos da doença entre a população alavancou também a taxa de transmissão do coronavírus. As informações foram consultadas pela reportagem do Diário do Estado no início da tarde desta sexta (03) no site da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).

A rede pública de saúde goiana disponibiliza 50 leitos de UTI para adultos exclusivo para tratamento de Covid. Deste total, 42 estavam com pacientes. Nas enfermarias, 96% delas estavam ocupadas, ou seja, havia apenas um leito vago dentre 25. A UTI e a Enfermaria Pediátricas estavam vazias.

Com o aumento de pessoas testando positivo para a doença no estado, a taxa de transmissão também cresceu. Atualmente, a média é de que um grupo de dez pessoas infecte outras 1,97, de acordo com o painel de indicadores da SES Goiás. A pasta informa que há pouco mais de 1,3 milhão de casos de coronavírus no estado. A taxa de letalidade de é de 1,95%.

Segundo especialistas, parte da explicação para a subida de casos está relacionada ao tempo mais frio, que favorece a disseminação de microorganismos causadores de doenças respiratórias e a diminuição do uso de máscaras em ambientes fechados com aglomeração. 

Um dos motivos que tem levado pessoas à UTI é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), considerada uma das complicações da covid. Um dos principais sintomas é a dificuldade para respirar devido à menor quantidade de oxigênio no sangue, o que demanda internação da pessoa com a doença.

A tendência é que o coronavírus permaneça como o maior causador de SRAG em adultos, segundo o boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicado nesta semana. Segundo o estudo, Goiás é um dos 20 estados brasileiros com sinal de crescimento na tendência de longo prazo para SRAG e Goiânia é uma das 19 do País com a mesma projeção.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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