Enfermeira dedicada é brutalmente morta pelo ex em Fortaleza: conheça a história de Clarissa Costa Gomes.

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Tranquila, simpática, amável e profissional dedicada. Esses são alguns adjetivos que amigos e conhecidos usaram para descrever a enfermeira Clarissa Costa Gomes, morta pelo ex-companheiro na última quarta-feira (9) em Fortaleza. O suspeito foi capturado pela polícia e teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva.

Formada em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Clarissa tinha 31 anos e trabalhava como enfermeira em dois grandes hospitais públicos da capital cearense: o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e o Hospital Dr. César Cals.

Clarissa era especializada na área de neonatal – voltada para recém-nascidos – e, conforme amigos relataram ao DE, ela estava prestes a iniciar um novo trabalho no Hospital Universitário do Ceará (HUC) e na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC).

“Ela sempre foi estudiosa, correta e muito pacata. Moça inteligente, simpática e amável”, disse um amigo ao DE. “Desde criança nunca gostou de nada que fugisse do correto. Teve uma mãe extremamente presente que a amava e cuidava dela em toda etapa da vida”.

Clarissa foi morta na casa em que morava com a mãe, no Bairro Jardim Cearense. No momento do crime, ela estava sozinha com o agressor, o técnico em gestão ambiental Matheus Anthony Lima Martins Queiroz, de 26 anos.

Os dois se conheceram na igreja. Conforme amigos de Clarissa, Matheus não aceitava o fim do relacionamento dos dois. Eles estavam juntos há pouco mais de um ano e ele era descrito como uma pessoa calma e rodeada de amigos.

Uma colega que trabalhava com Clarissa no Hospital César Cals relatou que o crime deixou a equipe hospitalar em choque. “Ela era uma pessoa tranquila, acolhedora, de convivência muito leve. Profissional dedicada, comprometida, inteligente e competente. [Ela era] Reservada, jamais imaginávamos que algo do tipo poderia acontecer ou estar acontecendo com ela”, disse.

Na tarde da quarta-feira (9), Clarissa e Matheus estavam sozinhos na casa dela. Por volta de 15h, os vizinhos começaram a ouvir gritos de pedido de socorro, mas disseram que, por causa do som abafado, não identificaram de onde vinham.

Eles também ouviram pancadas, que, conforme uma testemunha relatou à TV Verdes Mares, teriam sido do agressor batendo a cabeça da vítima contra diversas superfícies. Os vizinhos disseram que, por volta de 15h30, viram Matheus sair da casa da vítima, de moto, e deixar o portão da rua aberto.

Os vizinhos foram até a casa e chamaram Clarissa, que não respondeu. O portão de dentro da casa estava fechado e um familiar de Matheus chegou ao local com a chave que o suspeito havia levado. Após entrar na casa, as testemunhas encontraram sangue em diversos cômodos e chamaram o Samu e a Polícia.

O óbito de Clarissa foi constatado pela equipe do Samu no local. Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Ceará (SSPDS), somente após o laudo da Perícia Forense será possível confirmar a causa da morte da enfermeira.

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