Enfermeira morre após cair de motocicleta na BR-060, em Goianápolis

Uma enfermeira, de 47 anos, morreu após se envolver em um acidente de motocicleta e ser arremessada por cerca de 20 metros ao chão, na BR-060. O acidente ocorreu na tarde deste domingo, 12, no km 106, município de Goianápolis. Condutor do veículo sofreu múltiplas faturas.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima estava na garupa de uma motocicleta Harley Davidson. O motorista do veículo, por motivo desconhecido, teria perdido o controle de direção e o casal foi arremessado para o canteiro central da rodovia.

Com o impacto da queda, o capacete da vítima ficou parcialmente quebrado e a vítima não sobreviveu aos ferimentos, morrendo no local. O condutor sofreu múltiplas fraturas e foi socorrido por uma unidade de saúde da concessionária responsável pelo trecho da rodovia. Ele foi transferido para o Hospital Estadual de Urgências de Anápolis (HUANA), enquanto o corpo da enfermeira ficou sob os cuidados do Instituto Médico Legal (IML).

Acidentes na rodovia

Neste final de semana, foram registrados 21 acidentes em rodovias goianas, com 27 pessoas feridas e quatro mortes. Além disso, a PRF realizou 512 autuações de infrações de trânsito, sendo 104 flagrantes de condutores ou passageiros sem cinto de segurança, 18 motorista dirigindo sob efeito de álcool e 42 condutores flagrados realizando ultrapassagem em faixa contínua.

A PRF informou que foram fiscalizados 2.234 veículos e 1.845 pessoas que transitaram pelas rodovias federais que passam por Goiás.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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