Enfermeiro é encontrado morto no banheiro de uma unidade de saúde de Anápolis

Um enfermeiro de 27 anos foi encontrado morto dentro de uma unidade de saúde de Anápolis. De acordo com a Polícia Civil, no último domingo, 7, colegas de trabalho sentiram falta do profissional e, ao procurá-lo, o acharam em um dos banheiros da Unidade de Saúde Leblon, na região leste da cidade.

De acordo com o registro policial, colegas de trabalho tentaram reanimar o enfermeiro, identificado como Juliano Nascimento Lima. No entanto, ele já estava sem sinais vitais e não respondeu aos procedimentos de ressuscitação.

Conforme o boletim de ocorrências, ao lado do corpo foi encontrada uma ampola de um medicamento aberta. Para a polícia, existe a suspeita de que a morte tenha sido ocasionada pelo excesso de uso de remédios.

No entanto, a causa da morte será revelada quando os laudos cadavéricos estiverem disponíveis. De acordo com a Polícia Civil, o enfermeiro tinha passagens por tentativa de furto de medicamentos controlados em um hospital da cidade.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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