Enfermeiros e técnicos de enfermagem de Goiânia paralisam atividades

Enfermeiros e técnicos de enfermagem das maternidades públicas de Goiânia decidiram paralisar suas atividades a partir desta terça-feira, 10. A decisão foi tomada em assembleia realizada pelos profissionais devido ao atraso no salário de novembro, falta de décimo terceiro e falta de pagamento das férias.

Ao g1, a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Goiás (Sieg) informou que será mantido 30% dos atendimentos de urgência e emergência nas maternidades Célia Câmara, Dona Iris e Nascer Cidadão. Além disso, foi informado que a paralisação é forma, em maioria, por trabalhadores em regime CLT.

O Sindicato informou que a paralisação ocorrerá em dois períodos: 6h de interrupção pela manhã e 6h de interrupção à noite, A presidente ainda frisou que a categoria profissional decidiu manter este esquema até quarta-feira, 11, quando será realizada uma assembleia em frente à Corregedoria da Polícia Militar de Goiás (PMGO), no Setor Sul.

O encontro irá discutir os próximos passos da mobilização e discutirá os próximos passos da mobilização, além de prestarem apoio à enfermeira e maqueiro detidos na última semana, no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC).

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Possível obrigação de pagamento de imposto por tutores de pets no Brasil

A Lei nº 15.046, de 17 de dezembro de 2024, assinada pelo Presidente da República, estabelece o ‘Cadastro Nacional de Animais Domésticos’, com o objetivo de centralizar dados sobre tutores e seus pets, simplificar a identificação e controle de animais. No entanto, tem suscitado a possibilidade de criação de um imposto sobre animais de estimação no Brasil. Essa legislação visa não somente reunir informações, mas também regulamentar a posse responsável de animais em todo território nacional. Com a ampla divulgação nos meios de comunicação, tem gerado debates acalorados entre especialistas, tutores de pets e associações de defesa dos animais. O Cadastro Nacional de Animais Domésticos surge como uma ferramenta inovadora para monitorar o número de animais de estimação em residências, definindo responsabilidades legais e medidas de proteção animal. A proposta de instituir um tributo sobre pets, no entanto, tem provocado polêmica e mobilizado a sociedade, que questiona a aplicabilidade e justiça dessa possível medida. O debate em torno da imposição de impostos aos tutores de animais de estimação reflete a complexidade do tema e a diversidade de opiniões, já que muitos consideram os pets como membros da família, não meramente como propriedades. A discussão sobre a taxação de animais domésticos tem revelado divergências significativas entre defensores dos direitos dos animais e aqueles que enxergam essa medida como uma forma de custear ações de proteção e controle populacional. Por um lado, há quem argumente que a arrecadação de tributos sobre pets pode viabilizar programas de castração, vacinação e assistência veterinária. Por outro lado, críticos temem que essa taxação resulte em abandono de animais e sobrecarga financeira para famílias de baixa renda. O embate em torno dessa possível tributação revela a necessidade de um debate aprofundado e transparente sobre a regulamentação da posse de animais de estimação no Brasil, considerando aspectos éticos, sociais e econômicos.

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