Engenheiro brasileiro achado morto na Argentina: afogamento e queda fatal – Família organiza traslado ao Brasil

engenheiro-brasileiro-achado-morto-na-argentina3A-afogamento-e-queda-fatal-familia-organiza-traslado-ao-brasil

Engenheiro achado morto na Argentina: certidão de óbito aponta afogamento e politraumatismo por queda

Rafael Barlete Rodrigues, de 32 anos, foi encontrado em Mar Del Plata no começo
de maio depois de permanecer no país vizinho por cinco meses. Amigos e
familiares se mobilizaram para bancar R$ 40 mil em despesas com translado ao
Brasil.

Rafael Barlete Rodrigues tinha 32 anos, gostava de aventuras, viagens e praias e
morava na Argentina há cerca de cinco meses. — Foto: Arquivo pessoal

O engenheiro civil brasileiro Rafael Barlete Rodrigues, de 32 anos, encontrado morto em uma praia da Argentina, morreu por afogamento e politraumatismo causado por uma queda de altura, aponta a certidão de óbito obtida pelo DE.

Apaixonado por aventuras e viagens e praias, Rafael é de Bebedouro (SP), mas morava na Argentina há cinco meses e foi encontrado em meio a pedras de uma praia em Mar Del Plata em 7 de maio. O corpo não tinha sinais de violência, o que já reforçava a hipótese de afogamento.

A Polícia Civil de São Paulo, que acompanhou o caso em cooperação com autoridades argentinas, não havia apontado indícios de crime até a publicação desta notícia

A família, que desde então tentava viabilizar questões burocráticas e recursos para o traslado do corpo ao Brasil, confirmou que isso deve acontecer nesta quarta-feira (21).

“A situação é muito triste. Além da perda, ainda tem toda essa demora, essa angústia. Mas fazer o quê? Estamos sofrendo, mas tentando tocar”, contou o pai de Rafael, João Aparecido Rodrigues, pedreiro.

Pais de Rafael, Odete Barlete Rodrigues e João Aparecido Rodrigues. — Foto: Jefferson Severiano Neves/EPTV

Desde a confirmação da morte, a família enfrentou uma jornada dolorosa e burocrática para conseguir trazer o corpo de volta ao país. O processo, que envolveu tratativas com funerárias e o consulado argentino, também esbarrou no alto custo: R$ 40 mil estão sendo gastos.

Sem condições financeiras de arcar com as despesas, a família contou com a solidariedade de amigos, moradores da cidade e colegas de trabalho de Rafael, que se mobilizaram em uma “vaquinha” online.

Com o novo contrato, os custos subiram para R$ 40 mil, valor que foi integralmente coberto pela campanha de arrecadação. A prefeitura de Bebedouro segue responsável pelas despesas locais e as tratativas legais.

Engenheiro brasileiro foi achado morto perto de praia na Argentina — Foto: Silvia Fazio e Arquivo Pessoal

Segundo João, o corpo estava previsto para sair da Argentina na terça-feira (20) com previsão de chegar ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (21), sendo transferido no mesmo dia para Bebedouro, onde devem ocorrer o velório e o sepultamento. A prefeitura tem prestado apoio jurídico e logístico desde o início.

O Ministério das Relações Exteriores também prestaram assistência, dentro de suas atribuições, mas ressaltou que, por lei, o governo federal não pode arcar com custos de translado de corpos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp