O engenheiro civil, Flávio Tomaz de Aquino Musse, e o gerente do clube DiRoma, Cristiano Vilela Reis, em Caldas Novas, região sudoeste de Goiás, tornaram-se réus pela morte do menino David Lucas de Miranda, de 8 anos, que caiu de um toboágua de 13 metros de altura que estava em manutenção.
A denúncia contra o engenheiro e o gerente foi aceita pela Justiça no último dia 11 de agosto. De acordo com a investigação da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), o engenheiro e o gerente não cumpriram o dever de não escalar um funcionário para vigiar o local de acesso ao tobogã, delimitando apenas por fita plástica zebrada.
A investigação da Polícia Civil apontou ainda que o gerente autorizou a retira do tapume que isolava a entrada da obra de reforma do brinquedo aquático. Entretanto, as defesas de ambos argumentam que não houve quebra das normas técnicas exigidas durante o andamento das obras no toboágua.
Relembre o caso
Laudo do exame cadavérico do corpo de Davi Lucas de Miranda, de 8 anos, confirma morte por politraumatismo e hemorragia interna. O garoto morreu no último dia 13 de fevereiro, depois de cair de um toboágua em manutenção em um parque aquático em Caldas Novas.
A polícia investiga a causa do acidente e se houve crime. Nesta semana, seis pessoas ligadas à reforma do brinquedo foram ouvidas pela PCGO, entre elas dois engenheiros e quatro funcionários que participaram da execução da obra no local. Os pais da criança serão ouvidos novamente no próximo dia 4 de março.
Davi caiu de uma altura de 13,8 m depois de descer sozinho por um toboágua que estava interditado do Clube DiRoma. Testemunhas e perícias revelaram que a atração não estava devidamente isolada ao público.