Enquete sobre a volta de Bolsonaro gera ‘climão’ na Jovem Pan

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O apresentador Emilio Surita ficou constrangido após o programa Pânico, da Jovem Pan News, ter ido às ruas e questionado as pessoas sobre o retorno de Jair Messias Bolsonaro (PL) ao Brasil. O constrangimento do âncora se deu por conta que todos os entrevistados pelo repórter e comediante Fuzil responderam que o ex-presidente da República deveria ser preso ou nem voltar mais para o país.

Essas pessoas foram entrevistadas na Avenida Paulista, um dos lugares mais movimentados da capital. Fuzil iniciou: “Está na constituição a opinião emana do povo, não é verdade?” Em seguida ele questiona a primeira cidadã: “O nosso ex-presidente está voltando para o Brasil, o que a senhora acha que acontece com ele?”. Ela responde que mataria ele, e que o melhor a se fazer era ele não voltar mais para o país.

Além dessa moça, mais quatro foram entrevistados, todos eles responderam de forma unânime que Bolsonaro deveria ser preso. Uma delas ressaltou que ele deveria pagar pelas pessoas falecidas durante a pandemia por conta do vírus. “Se a justiça for feita, precisa (ser preso). E pagar pelo o que ele fez, inclusive pelas vidas perdidas…” No vídeo nota-se que a última fala da entrevistada foi cortada quando ela começou a tocar nesse assunto.

Bolsonaro relatou que voltará ao Brasil em março. O ex-presidente está nos Estados Unidos desde 30 de dezembro de 2022, ele foi para o país um dia antes de encerrar o mandato. Além disso, acabou rompendo a tradição de passar a faixa para o sucessor do governo. Ao que tudo indica ele voltará para liderar a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista ao Wall Street Journal, afirmou que o movimento de direita “não está morto” e vai continuar.

Assista ao vídeo: 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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