Ensino médio profissionalizante: 15 mil vagas em Goiás

A Secretaria da Educação de Goiás (Seduc/GO) está implementando uma significativa expansão na oferta de educação profissionalizante, com a abertura de mais 15 mil vagas em cursos técnicos integrados ao ensino médio. Essa iniciativa, que será implementada a partir de 2025, visa fortalecer as oportunidades de inserção dos estudantes no mercado de trabalho.
 
A principal meta da Seduc com essa iniciativa é ampliar as chances de ingresso dos estudantes no mercado de trabalho. De acordo com a coordenadora de Execução da Política de Educação Profissional da Seduc, Telma Antônia Rodrigues Alves, a formação inclui a educação geral básica do aluno, com uma carga horária de 1.800 horas, e o curso técnico, com até 1.200 horas. Ao final dos três anos, o aluno receberá o diploma de ensino médio e de formação profissional juntos.
 
A parceria entre a Seduc e o Sistema S (Senai e Senac) disponibilizará uma variedade de cursos técnicos de nível médio. O Senai oferecerá cursos como Automação Industrial, Eletromecânica, Eletrotécnica, Manutenção Automotiva, entre outros. Já o Senac, oferecerá opções como Computação Gráfica, Informática, Inteligência Artificial, Administração, e Segurança do Trabalho, dentre outras especializações.
 
Os cursos técnicos integrados ao ensino médio serão disponibilizados em 17 municípios de Goiás, incluindo Alexânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Catalão, e Goiânia, entre outros. Essa distribuição geográfica visa atender a uma ampla gama de estudantes em diferentes regiões do estado.
 
O período de matrículas seguirá o calendário escolar da Seduc, com previsão de início em novembro. A seleção dos cursos levou em conta a escuta dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental, dados do Ministério do Trabalho, e estudos técnicos sobre os arranjos produtivos locais, garantindo que as ofertas se alinhem às necessidades do mercado de trabalho.
 
A parceria com o Sistema S representa um importante avanço para a rede estadual de ensino, devido à tradição e expertise das entidades no ensino profissionalizante. A diretora pedagógica da Seduc/GO, Alessandra Oliveira de Almeida, destaca que a seleção dos cursos foi cuidadosamente planejada para atender às demandas locais e preparar os estudantes para o mercado de trabalho de forma eficaz.

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4 ferramentas online para calcular a nota do Enem

Calcular a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser complicado, pois o método utilizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) avalia tanto a quantidade quanto a qualidade dos acertos dos candidatos. Por conta disso, muitos estudantes têm dificuldade em prever seus resultados. No entanto, existem algumas ferramentas online que ajudam a fazer uma estimativa aproximada da nota, levando em consideração o número de acertos em cada área do conhecimento, como linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática.

Confira quatro opções para calcular a nota do Enem:

  • Me Salva! – A calculadora do Me Salva! simula a nota com base em dados de edições anteriores do Enem. Após a simulação, o estudante pode usar o simulador do SiSU para verificar as chances de aprovação no curso desejado.
  • Planejativo – Este aplicativo também oferece uma calculadora de nota, semelhante à do Me Salva!, mas com a diferença de que também considera a nota da redação para calcular a média final.
  • Xequemat – A ferramenta funciona como um bate-papo com um robô. Após inserir os dados, o robô solicita o número de acertos em cada área do conhecimento e, em seguida, calcula a nota aproximada.
  • TRI Enem – A plataforma do cursinho Gama solicita que o candidato preencha suas respostas para, então, calcular uma estimativa de nota, com base nas questões acertadas.

Como a nota do Enem é calculada?

O Inep utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI) para calcular a nota do exame. Essa metodologia considera três variáveis que definem os valores mínimo e máximo da prova:

  1. Parâmetro de discriminação: diferencia os candidatos que dominam o conteúdo daqueles que não dominam o que é avaliado pela questão.
  2. Parâmetro de dificuldade: avalia a complexidade da questão. Quanto mais difícil a questão, maior o valor atribuído a ela.
  3. Acerto casual (chute): considera a probabilidade de o candidato acertar uma questão sem dominar a habilidade exigida.

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