A cirurgia de Bolsonaro durou cerca de três horas e meia e terminou sem problemas, com o presidente no quarto. O anúncio da chancela de Bolsonaro a Flávio ocorreu com a leitura da carta pelo próprio filho, em frente ao hospital em Brasília, onde Bolsonaro estava internado. Flávio reafirmou sua pré-candidatura à Presidência e pediu união da direita em torno de seu nome. A carta assinada por Bolsonaro justifica a escolha do filho como continuidade de seu projeto político, em meio a um cenário de injustiça que o impede de disputar eleições. O objetivo é resgatar o Brasil e preservar a representação dos que confiaram em Bolsonaro.
Flávio, ao citar a preocupação com a união de aliados, destacou o apoio da família, incluindo Carlos Bolsonaro e Michelle. O senador busca superar resistências à sua pré-candidatura, mesmo apresentando desempenho positivo em pesquisas recentes. Antes da cirurgia, planejava-se o anúncio formal de Flávio como sucessor de Bolsonaro em uma entrevista, posteriormente cancelada por motivos de saúde do ex-presidente. A divulgação da carta ontem salvou o senador de iniciar 2026 sem apoio público do pai.
A escolha por Flávio gerou críticas de líderes políticos próximos a Bolsonaro e de membros da família, como a ex-primeira-dama Michelle. Carlos Bolsonaro também manifestou preocupação com o excessivo esquema de segurança no hospital. A equipe médica considerou a cirurgia bem-sucedida, sem necessidade de UTI, e avaliará novos procedimentos. O tratamento de soluços persistentes de Bolsonaro continuará com monitoramento e possíveis intervenções futuras.




