Última atualização 14/03/2022 | 21:10
Na semana passada, o Diário do Estado noticiou uma reunião entre representantes da Federação Goiana de Futebol (FGF) e da Secretaria Municipal de Goiânia. A pauta em questão era a liberação de 100% da capacidade dos estádios na capital, a exemplo da cidade de São Paulo. No entanto, as partes decidiram que o limite continuará firmado em 60% da lotação máxima dos palcos dos confrontos.
Sem estádios cheios em Goiânia
A expectativa era de que Goiânia poderia enveredar por um caminho igual ao de São Paulo. A capital paulista liberou a capacidade máxima em seus estádios. O clássico entre São Paulo e Palmeiras, no Morumbi, marcou a retomada de um jogo lotado na cidade.
Com o Campeonato Goiano alcançando as suas fases decisivas, após a definição das semifinais, seria um bom momento para testar a novidade. No próximo fim de semana, por exemplo, Atlético e Vila Nova se enfrentarão em clássico pelo Goianão, no Antônio Accioly.
Entretanto, a decisão da Prefeitura e da FGF foi de manter o limite de 60% de lotação máxima. A discussão no momento ainda está nas mãos da Câmara Municipal e da Polícia Militar. Não há nada muito desenvolvido, com um debate ainda embrionário, e tanto a FGF quanto os clubes seguem no aguardo de outros desdobramentos.
Atualmente, não há agendamento para que o tema volte a entrar em pauta. Com a flexibilização das máscaras em locais abertos em Goiânia, deve ser questão de tempo até que isso aconteça também em relação aos estádios de futebol.
Além de um possível retorno maior do público aos estádios, a reunião debateu também projetos sociais envolvendo esportes. O programa “Torcedor do Futuro”, por exemplo, tem o intuito de levar alunos da educação municipal aos estádios, pleiteando também vagas a escolinhas de futebol. Porém, o projeto ainda está em processo inicial de análise.