Entenda o embarque prioritário no transporte coletivo e saiba como fazer

Como decidido no último final de semana, apenas trabalhadores dos serviços essenciais terão acesso ao transporte coletivo durante o horário de pico, das 05h45 às 07h15 pela manhã e das 16h45 às 18h15 a tarde. No entanto, é preciso que os passageiros façam seu cadastro emergencial na Rede Metropolitana de Transporte Coletivo pelo site do embarque prioritário.

Haverá bloqueio eletrônico seletivo de cartões sitpass para impedimento de acesso aos ônibus, terminais e estações durante esses 90 minutos de manhã e à tarde. De acordo com a resolução da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) define que os ônibus podem circular com 50% da sua capacidade e há possibilidade e interdição pontual dos terminais de integração quando necessário.

Isso significa que o usuário que não se enquadrar dentro dos serviços essenciais, não terá acesso ao transporte coletivo nesses horários de pico determinados, tanto nas paradas quanto nas estações. Quanto aos demais trabalhadores, o acesso fica normal nos outros horários ao longo do dia. Em caso de dúvidas, a RMTC disponibilizou o 0800 648 2222.

Cadastro

O usuário que se enquadra na categoria de trabalhadores de serviços essenciais, deve acessar o site da RMTC, clicar na aba cadastro, preencher seus dados, e anexar o documento que comprove o trabalho em uma das categorias definidas pelos decretos do Governo do Estado, Decreto Estadual Nº 9.828, de 16/03/2021, e da Prefeitura de Goiânia, Decreto Municipal De Goiânia nº 1.757, de 07/03/2021.

Passo a passo do cadastro:

1. Entrar no portal da RMTC –  – por computador ou celular;
2. Preencher com os dados do CPF e o ramo de atividade essencial que deverá ser selecionado em uma lista;
3. Adicionar a imagem do documento de trabalho (carteira de trabalho, crachá ou declaração do empregador) – caso não tenha comprovação, o usuário deve escrever uma justificativa para o pedido;
4. Aceitar que leu e concorda com o termo de acesso e adesão;
5. Clicar em finalizar o cadastro – pronto! Está feito o cadastro para viajar nos horários de pico.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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