Entenda por que conectar aparelhos em tomadas de voltagens diferentes pode causar problemas

Conectar um aparelho de determinada voltagem em uma tomada de outra tensão elétrica pode causar problemas. Segundo especialistas, a diferença ocorre por diferentes padrões adotados na construção dos sistemas de distribuição.

Quando alguém planeja uma viagem para o litoral ou o interior do Rio Grande do Sul, uma questão se faz bastante presente: é 110 ou 220? A pergunta sobre a tensão elétrica é importante, afinal, ninguém quer queimar algum aparelho na tomada. A outra dúvida que surge é: por que a chamada voltagem varia de cidade para cidade?

Em Porto Alegre, por exemplo, a tensão mais comum é de 110 volts, mas é possível encontrar tomadas de 220. Em outras cidades, o padrão é 220, e conectar um aparelho 110 na tomada pode ser um problema.

Especialistas ouvidos pelo DE afirmam que a escolha por uma ou outra voltagem se deu no passado, quando os responsáveis pelas instalações elétricas optaram pelos padrões utilizados nos Estados Unidos e na Europa.

A tensão elétrica se refere ao potencial elétrico. É como se fosse uma pressão, ou seja, tem uma certa capacidade ali, tem um potencial elétrico, como explica o professor Aquiles Rossoni, do curso de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da PUCRS.

As mais comuns são a 110 e a 220. Contudo, o nome engana. A 110, na verdade, tem uma tensão de 127 volts (V). Já na tensão de 220 volts, que é mais alta, um equipamento “vai consumir menos corrente”, explica o especialista.

Segundo o professor Aquiles Rossoni, as definições por uma ou outra voltagem se deram quando as cidades foram construídas. E essa característica não é exclusiva do RS, e pode ocorrer em outros locais do Brasil.

O DE questionou as concessionárias CEEE Equatorial e RGE sobre as tensões encontradas nos municípios do RS.

Se é necessário ligar um aparelho 100 em uma tomada 220 ou vice-versa, a alternativa é o transformador. O dispositivo portátil modifica os níveis de tensão e corrente elétrica, mantendo a potência praticamente constante, evitando que um aparelho não ligue ou que ele queime.

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Ações solidárias garantem almoço especial de Natal para vulneráveis em Londrina e Curitiba

Ações solidárias garantem almoço de Natal para pessoas em vulnerabilidade no Paraná: ‘Que Deus multiplique’

Londrina e Curitiba foram algumas cidades do estado que tiveram ações sociais nesta terça-feira (25).

Cardápio em Londrina teve churrasco e panetone. — Foto: Reprodução – RPC

Nesta quarta-feira (25), dia de Natal, ações solidárias pelo Paraná garantiram almoços especiais para pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social.

Em Londrina [https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/cidade/londrina/], no norte do estado mais de 400 pessoas tiveram a oportunidade de celebrar a data com uma boa refeição.

O almoço e o serviço do salão foram feitos por aproximadamente 40 voluntários da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e do grupo Fraterna Ajuda Cristã. Os itens, em sua maioria, foram adquiridos por meio de doações. Esta é a 45ª edição do evento.

Para alimentar tantas pessoas, foram necessários 110 quilos de carne de boi e 1.100 pedaços de frango. O cardápio, além de churrasco, também conta com macarronada, arroz, maionese, farofa e refrigerante. Sem deixar a sobremesa de fora, também são oferecidos sorvetes e panetones.

Em entrevista à RPC, Ester Lourenço contou que estava feliz por estar almoçando no local. Ela foi até o salão paroquial com a filha e dois netos. Ela explicou que, se não fosse a ação solidária, tentaria cozinhar macarrão para o dia. “Quem doou isso aqui [alimentos], que Deus multiplique”, disse emocionada.

Almoço foi preparado para atender mais de 400 pessoas. — Foto: Kathulin Tanan – RPC

Um veículo de voluntários andou pela cidade convidando para o evento e oferecendo carona.

Crianças que foram ao local também receberam brinquedos arrecadados pela campanha de Natal da RPC, em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc).

Almoço solidário de natal reúne 400 pessoas em Londrina

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Mais solidariedade pelo estado

Em Curitiba, na Praça Generoso Marques, 800 marmitas foram distribuídas por 120 voluntários do projeto Mãos Invisíveis.

O cardápio teve arroz, salpicão, chester e farofa temperada.

O “Natal na rua”, como é chamado o evento, existe há sete anos. Veja mais detalhes do preparativo na reportagem abaixo.

Projeto promove almoço de Natal em Curitiba

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