Entenda por que o Corinthians desistiu de contratar Sergio Ramos: Bastidores da negociação com o zagueiro de 38 anos

Bastidores: entenda por que o Corinthians negociou e desistiu de contratar zagueiro Sergio Ramos

Veterano de 38 anos, livre no mercado desde a saída do Sevilla, ouviu e aceitou jogar no Timão, mas negócio não evoluiu; ge traz bastidores da conversa entre clube e jogador

Aos 38 anos, Sergio Ramos publica vídeo treinando ao ar livre para manter a forma [https://s01.video.glbimg.com/x240/13087088.jpg]

O Corinthians [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/] tem em sua lista de prioridades para a próxima temporada a contratação de um zagueiro [https://ge.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2024/12/02/corinthians-planeja-quatro-reforcos-pontuais-para-2025-veja-quais-posicoes-sao-prioridade.ghtml]. E o primeiro alvo do clube foi o espanhol Sergio Ramos, de 38 anos, multicampeão pelo Real Madrid e seleção espanhola.

Segundo apuração do ge [https://ge.globo.com/], o Timão negociou com o defensor nos últimos meses. A ideia seria contar com o jogador ainda nesta temporada, mas o clube acabou recuando nas tratativas. Neste momento, a contratação de Sergio Ramos está descartada.

Em uma das reuniões com Sergio Ramos, o Corinthians [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/] apresentou ao zagueiro o mesmo dossiê histórico do clube que foi mostrado ao atacante holandês Memphis Depay, com dados sobre a história centenária, a estrutura do CT Joaquim Grava e o posicionamento do Timão na América do Sul e no Brasil. O projeto agradou.

Antes reticente com a possibilidade de atuar no Brasil, Sergio Ramos buscou referências com jogadores brasileiros com quem atuou ao longo da sua carreira e deu o aval para uma negociação com o Corinthians [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/].

A partir daí, o Corinthians [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/] ouviu quais seriam os valores necessários para conseguir fazer a contratação do veterano de 38 anos. Sergio Ramos era visto internamente pela direção alvinegra como uma excelente oportunidade de mercado para aumentar ainda mais a visibilidade internacionalmente e também para elevar o patamar do time.

Mas, dois principais motivos fizeram o clube recuar na negociação: as altas cifras pedidas pelo jogador, além da incerteza sobre o calendário da equipe em 2025. No momento em que conversou com o zagueiro, o Timão estava na zona de rebaixamento e envolvido nas semifinais da Copa do Brasil e da Sul-Americana, sem garantia de uma possível vaga na Libertadores do próximo ano.

Os 38 anos do zagueiro e as dúvidas sobre o rendimento atuando no calendário brasileiro também pesaram e fizeram a contratação de Sergio Ramos, neste momento, ser descartada.

O negócio seria viável financeiramente pela possibilidade de uma parceria com a atual patrocinadora. No entanto, o Timão espera usar esse trunfo com outros nomes futuramente.

Com a ajuda da patrocinadora, o Corinthians [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/] contratou Memphis Depay e conseguiu fazer o pagamento à vista ao Flamengo para ficar com o goleiro Hugo Souza em definitivo. A empresa e o clube estudam novas possibilidades de parceria para a chegada de reforços.

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Botafogo na Libertadores: Governo Milei aposta em SAFs para modernizar futebol argentino

Título – Botafogo na Libertadores: Governo Milei defende SAFs na Argentina

A final da Libertadores entre Atlético-MG e Botafogo foi um marco para o presidente argentino Javier Milei, que utilizou o título do clube carioca como argumento a favor das Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) no país sul-americano. Em um cenário onde a Associação do Futebol Argentino (AFA) é contra a entrada de capital externo no futebol, Milei destaca o sucesso do Botafogo como um impulso para o novo modelo de gestão.

Desde 2019, apenas dois clubes argentinos disputaram finais da Libertadores, revelando um cenário de predominância dos times brasileiros. Com o River Plate e o Boca Juniors derrotados em edições anteriores, o Atlético-MG e o Botafogo, ambos operando sob o modelo de SAF, protagonizaram a última final. A vitória do Botafogo, representando o sexto título consecutivo do Brasil na competição, reforçou a defesa das SAFs no país vizinho.

A gestão do Botafogo como sociedade anônima desde 2021, seguida pelo Atlético-MG em 2023, trouxe à tona o debate sobre a viabilidade e eficácia desse modelo no futebol argentino. Javier Lanari, subsecretário de imprensa de Javier Milei, destacou o ressurgimento do Botafogo, que, após ser adquirido por um investidor americano e receber um aporte financeiro significativo, se tornou campeão da Libertadores. Esse desempenho positivo enfatizou a importância da modernização na gestão dos clubes.

Apesar da resistência da AFA em permitir a transformação dos clubes em SAFs, alguns defensores desse modelo argumentam que a proibição limita a autonomia das equipes e contribui para o distanciamento financeiro em relação aos clubes brasileiros. José Francisco Manssur, coautor do projeto de lei que criou as SAFs no Brasil, ressalta a necessidade de atualização e adaptação do futebol argentino às tendências globais de gestão esportiva.

Javier Milei, em um decreto de dezembro de 2023, propôs mudanças na Lei Geral de Sociedades da Argentina para permitir a transição das associações esportivas para Sociedades Anônimas. A reação da AFA e da Fifa, que proíbem interferências governamentais nas federações esportivas, evidencia as dificuldades e controvérsias nesse processo de modernização. Ainda assim, Milei persiste em seu objetivo de promover a modernização e a abertura do futebol argentino para investimentos externos.

A reeleição de Claudio Tapia como presidente da AFA em outubro trouxe novos desafios para o avanço das SAFs na Argentina. A falta de concorrência no pleito e as questões legais levantadas pela Inspeção-Geral da Justiça do país indicam um cenário de resistência à mudança. No entanto, a discussão em torno das Sociedades Anônimas de Futebol continua em pauta, alimentando o debate sobre a gestão esportiva e a competitividade dos clubes argentinos no cenário internacional.

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