Corpo do jornalista Carlos Libório é enterrado sob forte comoção em Salvador
Carlos Elysio de Souza Libório, o primeiro diretor de Jornalismo da TV Bahia e criador do termo “Ba-Vi”, foi sepultado com grande comoção na manhã deste domingo (21), no Cemitério Jardim da Saudade, localizado no bairro de Brotas, em Salvador. Carlos Libório, aos 85 anos, faleceu após passar uma semana internado na Clínica Florence, na capital baiana.
O velório contou com a presença de familiares e amigos, além de pessoas da área profissional. A morte de Carlos Libório ocorreu na sexta-feira (19) e deixou uma lacuna na imprensa baiana. Ele deixa sua esposa, Nely Libório, conhecida como dona Lili, e dois filhos, Leonardo e Mariana. Natural de Ilhéus, na região sul da Bahia, Carlos Libório nasceu em 8 de fevereiro de 1940 e mudou-se para Salvador aos 11 anos, iniciando assim sua paixão pelo esporte, que o levou a uma renomada carreira na comunicação.
Carinhosamente chamado de “Professor Libório”, ele foi o pioneiro como diretor de Jornalismo da TV Bahia e ocupou essa função por 23 anos. Durante sua atuação, teve um papel fundamental no reconhecimento da emissora como uma referência no Norte e Nordeste do Brasil. Foi durante seu trabalho que o termo “Ba-Vi” surgiu, tornando-se o nome oficial do clássico entre Bahia e Vitória, dois times de destaque no estado.
Além de sua atuação profissional, Carlos Libório foi um dedicado professor na Universidade Federal da Bahia, contribuindo para a formação de novas gerações de jornalistas. Seu comprometimento com a ética e imparcialidade o destacou no meio jornalístico, sendo homenageado e reconhecido ao longo de sua carreira. Seus 23 anos como diretor de Jornalismo da TV Bahia foram marcados pela sua postura responsável e comprometida.
A Bahia perdeu uma figura importante do jornalismo com o falecimento de Carlos Libório, mas seu legado e contribuições permanecerão como parte fundamental da história da comunicação no estado. Sua paixão pelo esporte e dedicação ao ensino marcam uma trajetória inspiradora para as futuras gerações de comunicadores. A memória de Carlos Libório seguirá viva entre aqueles que admiraram seu trabalho e sua conduta ao longo dos anos.
