Entidade realizará ações sobre sinal digital de TV

A Seja Digital, entidade responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico de televisão para o digital, realizará de 19 a 30 de abril várias ações nos terminais de ônibus de Goiânia e Aparecida. O objetivo é levar informações para população sobre o desligamento do sinal analógico de TV, verificar se a pessoa tem direito ao kit gratuito e já fazer o agendamento para retirada em um dos 38 pontos de distribuição.

Será montando nos terminais Bandeiras, Cruzeiro, Garavelo, Isidória, Veiga Jardim, Parque Oeste, Araguaia, Maranata, Recanto do Bosque, Vera Cruz, Vila Brasília e Goiânia Viva um estande para distribuição de materiais informativos sobre o processo de desligamento do sinal analógico de TV. Nos locais também estarão presentes promotores que verificarão por meio do CPF ou NIS (Número de Identificação Social) se a pessoa tem direito a retirar o kit gratuito e farão o agendamento para retirada com data e horário marcados.

“É importante a população verificar se tem direito ao kit gratuito. Como são mais de 20 programas sociais do governo federal, muitas vezes a pessoa não sabe se está inscrita em algum projeto. Como a maioria da população utiliza o transporte público, estamos dando esta oportunidade para que seja possível se informar nos terminais de ônibus e já realizar o agendamento para retirada”, comenta o gerente regional da Seja Digital, Rommel Sena.

No dia 31 de maio de 2017, o sinal analógico de televisão será desligado em Goiânia e em mais 28 municípios do Estado de Goiás. A programação dos canais abertos de televisão será transmitida apenas pelo sinal digital. Para continuar assistindo à programação, todas as residências da região precisam ter uma antena digital e um aparelho de televisão preparado para receber o sinal digital.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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