Entidades emitem nota de repúdio contra nomeação de Coronel Ûrzeda na Prefeitura

O comité Goiano de Direitos Humanos emitiu na última quarta feira (14) uma nota pública de repúdio contra a nomeação do Coronel Wellington Ûrzeda para atuação na prefeitura. A nota é contra sua atuação como secretário Executivo para assuntos sociais do Escritório de Prioridades Estratégicas da Prefeitura de Goiânia.

O coronel foi recolocado à Secretaria de Relações Institucionais de Goiânia depois de ser nomeado ao cargo do Escritório de Prioridades Estratégicas. Os dois movimentos aconteceram no mesmo dia.

De acordo com Ûrzeda, o prefeito Rogério Cruz decidiu pela mudança pois acredita que sua contribuição seja maior na Secretaria de Ralações Institucionais, a notar a especialidade do coronel, Direito e Administração. “A área que ele me colocou é para mexer com convênios, contratos, licitações e prestações de conta. É a minha área. Fui escolhido por critério técnico, porque essa é uma secretaria técnica”, explica.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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