Motociclista sofre corte no pescoço e quase morre enforcado por fio solto de poste em Uberlândia
Acidente aconteceu na madrugada deste sábado (22). Vítima disse que chegou a sentir falta de ar e só não aconteceu algo mais grave porque o fio se rompeu ao enrolar no pescoço.
Um entregador de 30 anos ficou ferido depois de ser atingido por um fio de internet que se soltou do poste de iluminação pública. O acidente ocorreu na madrugada deste sábado (22), por volta de 1h, na região central de Uberlândia.
O homem estava no Bairro Osvaldo Resende, trafegando pela Avenida Marcos de Freitas Costa, sentido Centro, quando no cruzamento com a Avenida Araguari acabou sendo atingido pelo fio.
Mesmo não tendo caído da moto, a vítima contou que chegou a ter o capacete arrancado e ficar com uma marca de corte no momento em que o fio começou a enforcá-lo. Ele acredita que o acidente só não foi fatal porque o fio teria se rompido ao enrolar no pescoço.
“Foi o tempo de uma piscada, a noite não dá para ver direito. Só sei que o fio se enrolou no meu pescoço e eu comecei a sentir falta de ar, quando eu estava quase caindo da moto, acho que ele se arrebentou e se soltou junto com o meu capacete”, relatou a vítima ao Diário do Estado.
O Diário do Estado entrou em contato com a Cemig, responsável pelo poste de iluminação pública de onde o fio se rompeu. Veja resposta na íntegra abaixo.
Após o acidente, o entregador foi socorrido por caminhoneiros que estavam próximo ao local e procurou atendimento na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do Bairro Roosevelt. Ele foi medicado e liberado em seguida.
Ele também acionou a Polícia Militar (PM) que foi ao local e constatou os fios soltos na via. Segundo a vítima, os próprios militares teriam cortado o fio e retirado da via para que outros acidentes não ocorressem.
A Cemig, como detentora da estrutura, vai identificar e notificar a empresa responsável pela fiação, para que seja providenciada a manutenção. A Cemig ressalta que já existem resoluções federais vigentes, estabelecendo condições mínimas para o compartilhamento da infraestrutura, observando aspectos de segurança, confiabilidade e continuidade dos serviços básicos, as quais são definidas pelos órgãos reguladores.