Entregadora agredida por homem embriagado após barulho de buzina

Entregadora diz que foi agredida por homem que se irritou com barulho de buzina

‘Totalmente embriagado começou a me xingar, sem mais nem menos, porque ele não
queria ouvir o barulho da minha buzina’ disse a mulher. Delegacia Especial de
Atendimento à Mulher investiga o caso.

Entregadora agredida [https://s03.video.glbimg.com/x240/13133374.jpg]

Entregadora agredida

Uma entregadora diz que foi agredida por um homem na rua Viúva Dantas, em Campo
Grande, Zona Oeste do Rio, neste domingo (24). Mylena Santana fazia entrega no
local e apertou a buzina para chamar o cliente, que estava atrasado por 15
minutos.

Segundo ela, enquanto aguardava, outro morador saiu de uma casa e foi reclamar
por causa do barulho da buzina. O homem estava em uma confraternização na casa
ao lado.

De acordo com Mylena, o homem saiu da residência com um copo de bebida alcoólica
na mão, bem alterado, e fazendo xingamentos.

Foi então que ela decidiu gravar a situação com o celular. Foi nesse
momento que o agressor partiu para cima da vítima, deu um tapa no aparelho, que
atingiu o rosto da entregadora. Mylena ficou com ferimentos na face.

Entregadora diz que um homem a agrediu por causa de barulho de buzina
enquanto aguardava cliente em Campo Grande — Foto: Reprodução/TV DE

“Totalmente embriagado começou a me xingar, sem mais nem menos, porque ele não
queria ouvir o barulho da minha buzina. Eu entrei em discussão com ele, ele veio
na minha direção, deu um tapa no meu telefone e pegou na minha boca, acabou
pegando no meu lábio superior. Meu cliente apareceu, ficou atordoado, assustado,
com medo dele e pediu para mim ir embora”, disse Mylena.

A entregadora conta que ela e o cliente que estava recebendo a entrega foram
ameaçados pelo homem. E que se Mylena registrasse uma denúncia, o agressor iria
fazer algo contra eles.

A vítima diz que fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal Afrânio
Peixoto, no Centro do Rio.

O caso foi registrado na delegacia e a Polícia Civil
[https://DE.DE.com/tudo-sobre/policia-civil/] diz que as investigações estão
em andamento com a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam Jacarepaguá)
para esclarecer as dinâmicas do fato.

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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