Capitão Patrick fala sobre Operação Férias em Goiás

O Capitão Patrick do Corpo de Bombeiros, especialista em salvamento aquático, deu entrevista ao Diário do Estado e falou sobre a Operação Férias em Goiás. Além disso, ele comentou sobre o trabalho de prevenção dos bombeiros, os cuidados que as pessoas devem ter ao sair de casa para viajar e também como proceder em casos de afogamentos. (Confira acima a entrevista completa).

Segundo Patrick, o Corpo de Bombeiros trabalha com a prevenção. “O nosso trabalho inicia antes do período das férias. O planejamento da Operação passa pela parte da prevenção. Falamos sobre risco de afogamento, risco de acidente de trânsito. Nós deslocamos nosso efetivo para locais onde possuem maior concentração de público. Hoje a prevenção não é da cultura do brasileiro”.

O Capitão falou sobre as equipes dos bombeiros ao longo do Araguaia durante as férias. “Na parte operacional, nós temos uma equipe de mergulhadores a postos. Não é incomum o pessoal transportar lancha com excesso de peso, canoas afundarem. Então fazemos buscas de objeto. Se for necessário, fazer busca de corpos. A gente tem guarda-vidas nas principais praias do Araguaia”.

Em caso de afogamento, o bombeiro recomenda que uma outra pessoa não entre na água. O ideal é atirar objetos para que a pessoa que esteja afogando se agarre a ele e possa flutuar.”Não se deve se jogar para outra pessoa. Ali não é questão de natação, é de sobrevivência. Então deve-se lançar algo para que a vítima possa se agarrar e você puxá-la para a margem. Ou então jogar para ela algo no qual ela possa flutuar como uma caixa de isopor”, disse.

O Capitão ainda destacou o papel dos pais ao cuidar dos filhos durante as férias. “Em relação a criança, nada substitui a presença dos pais. O Guarda-vida que está ali, está para todos. Mas o filho é do responsável, é daquela pessoa. A questão das crianças requer um cuidado especial”.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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