Entrevista DE: Governador Zé Eliton, candidato a reeleição fala sobre suas principais propostas

Em entrevista ao jornal Diário do Estado, nesta terça-feira (4), o governador Zé Eliton, candidato a reeleição pelo (PSDB), citou as principais propostas de seu Plano de Governo, que segundo ele é divido em dois pilares, tendo como centro o ser humano.

“O primeiro eixo é a ‘Garantia’. Vamos dar continuidade a programas importantes para a população, como o Bolsa Universitária, que garantiu a milhares de jovens e a oportunidade de cursar uma universidade, o Renda Cidadã, o Cheque Reforma, o Jovem Cidadão, que proporcionou a milhares de jovens o seu primeiro emprego, além da criação do programa UEG em Rede, da Universidade Estadual de Goiás, que vai levar o ensino superior aos 246 municípios goianos, para que mais precisa”.

Já o segundo pilar, conforme explicou está ligado à inovação. “Não quero apenas manter o que já foi feito, mas sim, avançar ainda mais, para que Goiás continue dando perspectivas às pessoas”, falou o candidato. Ele citou como exemplo a Faculdade do Esporte, uma junção da Eseffego, criada pelo ex-governado Mauro Borges com a UEG, idealizada pelo o ex-governador Marconi Perillo, que utiliza toda a estrutura moderno do Centro de Excelência do Esporte, inaugurado durante o governo de Zé Eliton.

Ao ser questionado sobre suas propostas e projetos para a área da Saúde, Zé Eliton falou sobre o terceiro turno da saúde, que segundo ele foi criado para zerar a fila de esperas por cirurgias eletivas em Goiás e não permitir que surjam outras filas.

O candidato que já foi Secretário de Segurança Pública, disse que o tema é de extrema complexidade, por tudo que a envolve, e comentou que já criou ações e medidas para combater a violência, como o Batalhão de Terminal, que reduziu em 70% o índice de violência nas plataformas de embarque e desembarque de passageiros do transporte coletivo.

De acordo com Zé Eliton, há várias propostas na área de Segurança Pública, como por exemplo, os programas Pró-Rural e Pró-Cargapara combater o roubo de carga e crimes no campo. “Vamos implantar Centros de Comando e Controle Regionalizados, congregando forças policiais estaduais, federais e as guardas municipais, com a finalidade de centralizar e racionalizar as atividades de inteligência o vídeo monitoramento e o atendimento de emergência e também expandir a presença regional da ROTAM, visando apoiar as unidades de polícia local, em especial em municípios de alta criminalidade”, citou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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