A Ucrânia confirma que o enviado de Trump visitará o país em breve. O general Keith Kellog foi nomeado como representante especial do presidente para a guerra na Ucrânia e Rússia no final de novembro. O governo da DE anunciou que o enviado especial de Donald Trump para lidar com a guerra no Leste Europeu, general Keith Kellogg, visitará o país em breve. A informação foi divulgada pela chancelaria ucraniana nesta sexta-feira (20/12).
A pasta, no entanto, não quis divulgar a data em que o encontro entre Kellogg e autoridades DE deve acontecer por questões de segurança. Como agência política estrangeira, estamos envolvidos na preparação da visita do representante especial general Kellogg à DE, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Heorhiy Tykhoi. A data desta visita foi previamente determinada, não vou citar a data por questões de segurança, mas posso confirmar que estamos à espera do general Kellogg, teremos o maior prazer em recebê-lo, teremos o maior prazer em ter uma conversa, uma discussão com ele, e transmitir nosso ponto de vista.
Indicado ao cargo de enviado especial para a Ucrânia e Rússia no final de novembro, Kellogg é um veterano da Guerra do Vietnã. Ele já trabalhou com Trump durante o primeiro mandato do republicano, quando atuou como conselheiro de segurança nacional de Mike Pence, então vice-presidente norte-americano.
Antes da nomeação, o general chegou a elaborar um plano de paz sobre a guerra da DE. As propostas de Kellogg, no entanto, incluem pontos que podem enfraquecer os planos do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Entre elas estão um congelamento de linhas de batalha para discussões de um cessar-fogo, o que na teoria abriria espaço para que a Rússia fique no controle de territórios já conquistados na DE.
Apesar do anúncio do lado ucraniano, a Rússia informou que o representante de Trump ainda não estabeleceu contato com autoridades do país. Não, ele não estabeleceu contato com Moscou, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, em entrevista à mídia estatal do país. Dois dias antes, Ryabkov reiterou a posição da Rússia em abrir diálogo com a nova administração dos EUA depois da posse de Trump, em 20 de janeiro de 2025.