O centro-oeste paulista alcançou um marco preocupante nesta quarta-feira (26) ao registrar 10 mortes por dengue em 2025, de acordo com os dados do painel de Arboviroses do Estado de São Paulo. Esse número foi alcançado após o segundo caso em Cândido Mota e o primeiro em Campos Novos Paulista. A Prefeitura de Cândido Mota divulgou que a vítima é um homem de 78 anos, sem comorbidades, que faleceu em 6 de fevereiro. Já a prefeitura de Campos Novos Paulista não forneceu informações sobre a vítima.

Além das mortes, a região também apresenta um alto número de casos de dengue, totalizando 12.501 até a tarde de quinta-feira (27), conforme os dados do painel de Arboviroses do Estado de São Paulo. Entre os municípios que registraram óbitos estão Lins (3), Cândido Mota (2), Marília (2), Tarumã (2) e Campos Novos Paulista (1). As cinco cidades com mais casos da doença são Marília, Bauru, Cândido Mota, Lins e Promissão.

Marília, Bariri e Quatá decretaram estado de emergência devido à possibilidade de uma epidemia de dengue. O decreto em Marília foi assinado em 20 de fevereiro, com validade de 120 dias, podendo ser prorrogado. Essa medida facilita a aquisição de insumos, medicamentos e contratação de profissionais, devido à tendência de aumento nos casos. Em Bariri, a situação de emergência foi decretada em 21 de fevereiro, após a cidade registrar 18 casos da doença, sem óbitos até o momento.

A preocupação com a disseminação da dengue na região é evidenciada pelos números alarmantes de infecções e mortes. Os esforços das autoridades e da população em combater o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, são fundamentais para controlar a situação. A conscientização sobre a importância da prevenção, eliminação de criadouros e cuidados com a saúde são medidas essenciais para conter a propagação da doença.

A população deve estar atenta aos sintomas da dengue, como febre alta, dores musculares, dor atrás dos olhos, entre outros, e procurar assistência médica em caso de suspeita. A colaboração de todos é imprescindível para evitar novas mortes e garantir a saúde e bem-estar da comunidade. O acompanhamento constante dos órgãos de saúde, a realização de ações preventivas e a divulgação de informações são estratégias essenciais nesse cenário desafiador.

A epidemia de dengue no centro-oeste paulista exige uma resposta eficaz e coordenada de todas as esferas governamentais e da sociedade civil. A conscientização, o engajamento e a solidariedade de todos os envolvidos são fundamentais para superar essa crise de saúde pública. A prevenção é a melhor forma de combater a dengue e garantir a proteção da população contra essa doença grave e potencialmente letal. A união de esforços e ações integradas são essenciais para preservar a vida e a saúde de todos.