O nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi mencionado em emails do caso Epstein divulgados por parlamentares republicanos dos Estados Unidos. Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual e falecido em 2019, afirmou ter recebido uma ligação com Lula na linha, feita pelo escritor americano Noam Chomsky. Nas mensagens, Epstein ainda expressou apoio a Jair Bolsonaro, afirmando que o presidente brasileiro ‘é o cara’. Além disso, o financista sugere ser o único capaz de derrubar o atual presidente dos EUA, Donald Trump. Os parlamentares tornaram públicos cerca de 20 mil arquivos, incluindo os mencionados emails.
Chomsky visitou Lula na sede da Polícia Federal em 2018, data das mensagens de Epstein. Em uma das trocas de emails, um interlocutor não identificado, menciona uma eleição brasileira, afirmando que seu ‘garoto’ venceria no primeiro turno. Mais adiante, Epstein faz referência a uma mensagem de Lula ao Partido dos Trabalhadores (PT) sobre a militância da organização.
Os republicanos divulgaram os documentos após membros do Partido Democrata revelarem emails atribuídos a Epstein, sugerindo que Trump tinha conhecimento de abusos sexuais. Epstein afirma que poderia derrubar o presidente dos EUA, chamando-o de ‘cão que não late’. O pedófilo cita que Trump passou ‘horas’ com uma suposta vítima de tráfico sexual. Ghislaine Maxwell, cúmplice de Epstein, cumpre pena por crimes semelhantes.
Trump afirmou em 2019 que os democratas tentavam ressuscitar a ‘farsa de Jeffrey Epstein’ para desviar a atenção de suas ações. Trump e Epstein foram amigos nas décadas de 1980 e 1990, frequentando eventos sociais juntos. A controvérsia sobre os laços entre ambos segue desde então, com alegações de que Trump sabia dos abusos cometidos por Epstein.




