Equipamento com 250 kg cai nas pernas de mulher que treinava em academia

Uma mulher de 29 anos viveu momentos de tensão em uma academia de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, ao sofrer um acidente durante seu treino com equipamento de musculação para membros inferiores. Testemunhas relataram que o banco de apoio do aparelho se soltou, fazendo com que o peso de 250kg caísse sobre suas pernas.

O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) foi acionado para prestar socorro. Ao chegarem ao local, encontraram a vítima nos braços do namorado, que a retirou da área de treino e aguardava o atendimento no estacionamento. Apesar do susto, a mulher estava consciente e orientada, porém queixando-se de dores nas pernas.

Os bombeiros constataram que não havia lesão aparente nem suspeita de fratura. A vítima foi encaminhada ao hospital, e a equipe médica não viu a necessidade de imobilização com talas. Após avaliação, o médico responsável afirmou que a mulher sofreu apenas uma contusão muscular.

Casos

O incidente levanta questões sobre a segurança dos equipamentos em academias e destaca a importância da manutenção preventiva para evitar acidentes. No ano passado, episódios semelhantes repercutiram na imprensa.

Em agosto, Regilânio da Silva Inácio, de 42 anos, se feriu gravemente após sofrer um acidente na academia que frequentava. O aparelho destravou e uma carga de 150 kg o atingiu enquanto descansava entre os exercícios. Regilânio sofreu uma lesão gravíssima nos ombros que o deixou com apenas 1% de chance de voltar a andar, de acordo com os médicos.  LEIA AQUI

Em novembro, o cantor da banda Calcinha Preta, Daniel Diau, sofreu um acidente com um pesode academia. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, mostra o artista levantando peso, porém quando vai encaixar no suporte, o equipamento caiu no rosto dele (Leia aqui). Daniel sofreu um forte impacto no rosto e precisou levar seis pontos na região do olho. O cantor realizou exames médicos para garantir que estava tudo certo.

 

 

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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