Equipe da Secretaria Municipal de Educação visita salas de inclusão em BH

O secretário municipal de Educação Rodrigo Caldas foi até Belo Horizonte para visitar o Parque Multidisciplinar e conhecer as salas de inclusão multissensoriais na sexta-feira ,07. A gerente de Inclusão, Diversidade e Cidadania da SME, Lianna Gusmão, e a vereadora Sabrina Garcez também participaram da visita. O objetivo foi conhecer pessoalmente o funcionamento dos espaços e verificar a possibilidade de implantar os recursos em Goiânia.

O parque consiste em uma sala multissensorial que atua nas questões de desenvolvimento dentro do contexto pedagógico, a fim de melhorar o sistema cognitivo, emocional e social das crianças. Os espaços de estimulação ampliam a forma de ensino e aprendizagem, e permitem que o professor tenha recursos modernos para a prática da inclusão. São ambientes pensados para crianças com deficiência, tendo em vista os atrasos ou transtornos do neurodesenvolvimento, portanto são seguros para a criação de possibilidades e experiências.

“É um lugar mágico, com luzes, aromas e texturas que garantem execução de atividades interativas e pedagogicamente pensadas. Quando a inclusão avança, fica evidente que a Secretaria Municipal de Educação está engajada em reconhecer as individualidades, proporcionando que escolas e Cmeis sejam inclusivos e respeitem a diferença entre as pessoas”, destacou o secretário Rodrigo Caldas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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