Equipes do corpo de bombeiros e da Marinha do Brasil resgatam última vítima de naufrágio em MS

Foto da equipe de resgate do naufrágio em Mato Grosso do Sul. | A Marinha do Brasil publicou uma nota informando que as buscas pela última vítima do acidente foram encerradas.

Em nota a Marinha do Brasil (MB), por meio da Capitania Fluvial do Pantanal (CFPN) informaram que as buscas pelas vítimas do naufrágio ocorrido na tarde do dia 15, a cerca de 5 km do Porto Geral de Corumbá (MS) foram encerradas na tarde de hoje.

Das 21 pessoas que estavam na embarcação na hora do acidente, 14 foram resgatadas com vida. Outras sete foram encontradas mortas. As equipes da Marinha do Brasil e do Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul atuaram em conjunto no trabalho de busca das vítimas.

As causas e responsabilidades pelo acidente, sob o ponto de vista da Marinha do Brasil, serão apuradas por meio de um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos de Navegação (IAFN), a ser conduzido pelo Capitania Fluvial do Pantanal (CFPN).

Relembre o acidente

Na última sexta-feira (15), por conta de uma forte ventania registrada em toda região do Mato Grosso do Sul, um barco naufragou no Rio Paraguai, na região do Tajiloma, em Corumbá. Segundo o corpo de bombeiros responsáveis pelo caso, das 21 pessoas que estavam na embarcação 12 eram goianos, de Rio Verde.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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