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Eric Clapton não tocará em países que exige carteira de vacinação para shows

O guitarrista Eric Clapton considerado crítico das vacinas contra a covid-19, anunciou nesta quinta-feira (22) que não vai se apresentar em locais que exijam a comprovação de vacinação como permissão deixar público entrar.

Esta semana, o Reino Unido abandonou as principais medidas de segurança contra a pandemia, um movimento chamado “Dia da Liberdade” pelo público britânico. Apesar da liberação, o governo estabeleceu regras de vacinação para que as pessoas possam entrar em locais fechados e evitar novos picos de internação.

Segundo a Rolling Stone, Clapton teria dito ao produtor de cinema Robin Monotti que não irá se apresentar em locais que pedem a carteirinha de vacinação.

“Eu gostaria de dizer que não vou me apresentar em nenhum palco onde haja um público discriminado presente. A menos que haja providências para que todas as pessoas compareçam, eu me reservo o direito de cancelar o show”, falou o artista.

Apesar da polêmica, Clapton só deve tocar em Londres em maio de 2022 e os próximos shows programados pelo guitarrista acontecem em setembro, nos Estados Unidos.

Em maio, quando recebeu a primeira dose da vacina fabricada pela AstraZeneca, Clapton relatou uma “experiência desastrosa”. O guitarrista alegou, que as reações da vacina em seu corpo duraram dez dias e foram “graves”. Entre os sintomas, ele relatou mãos e pés congelados, dormentes e queimando em períodos diferentes.

“Fiquei praticamente inútil por duas semanas, temi nunca mais tocar. Eu sofro de neuropatia periférica e nunca deveria ter chegado perto da agulha, mas a propaganda dizia que a vacina era segura para todos”, comentou ele na conversa com Monotti.