Erros de pênalti e brilho de garoto atleticano marcam 10ª rodada do Goianão

Os cobradores de pênalti não saíram felizes dos gramados goianos neste fim de semana. Os erros na marca da cal foram fatais para Goiás e Vila Nova, que decepcionaram suas torcidas na 10ª rodada do Goianão.

No sábado, o Tigre recebeu a Aparecidense no Serra Dourada para tentar apagar a goleada de 5 a 1 para o Goianésia na rodada anterior. Mas, logo no início, levou um banho de água fria. Aos 11 minutos, o Camaleão abriu o placar com Mirita, de cabeça.

Logo após o gol dos visitantes, a torcida colorado começou a pegar no pé da equipe. Nervoso, o Vila pouco criava e, portanto, não assustava o goleiro Pedro Henrique. A melhor chance veio aos 25, quando Moisés foi derrubado na área. Na cobrança do pênalti, o contestado Hiroshi tentou uma cavadinha e jogou a bola para longe, desperdiçando a chance de empatar.

Os protestos dos vilanovenses aumentaram no estádio. O treinador Mazola Júnior e o meia Hiroshi eram os principais alvos da ira dos torcedores. O nervosismo colorado aumentaria ainda mais aos 28 do segundo tempo. Depois de Moisés ser derrubado mais uma vez na área, o Vila teve nova oportunidade na marca da cal. Desta vez Hiroshi não estava em campo, mas o atacante Wallyson não foi muito melhor na cobrança. Acertou a trave e decretou mais um revés colorado no Goianão.

No último minuto

No domingo, a marca do pênalti voltou a ser vilã para outro time da Capital. O Goiás saiu atrás do Anápolis, que anotou no início do segundo tempo com David. O garoto Otacílio Neto, de apenas 18 anos, empatou para o Alviverde com um cabeceio fatal após cobrança de escanteio.

Jogando em casa, o Esmeraldino foi para cima em busca da vitória e só não conseguiu por causa do pênalti perdido por Juan aos 45 minutos da etapa final. No fim, o 1 a 1 ficou melhor para o Anápolis, que deixou a zona de rebaixamento. Por sua vez, o Goiás perdeu a liderança geral para a Aparecidense.

Nova estrela?

A suspensão de Júnior Viçosa obrigou o treinador Marcelo Cabo a lançar o jovem João Pedro, de 18 anos. Problema? Nem um pouco. A estrela do garoto brilhou e ele anotou os três gols do triunfo atleticano por 3 a 0 diante do Crac, no estádio Genervino da Fonseca.

O triunfo manteve o Dragão na vice-liderança do Grupo B e aproximou a equipe da classificação às semifinais do Estadual. Na próxima rodada, o Rubro-Negro folga e só volta a campo no sábado, 25, contra o Rio Verde.

Pelo interior

No sábado, o Iporá fez sua melhor atuação no Campeonato Goiano. O Lobo Guará dominou o Rio Verde do início ao fim e venceu com tranquilidade pelo placar de 2 a 1. O garoto Vinícius Leite, natural da região de Iporá, brilhou e anotou o segundo gol. O primeiro foi marcado por Rodrigo Alves. No último minuto, o Verdão do Sudoeste descontou com Saulo.

A vitória afastou o Lobo Guará da zona de rebaixamento, enquanto o Rio Verde se afundou, ficando na lanterna do Estadual, com apenas oito pontos em 10 jogos.

No JK, o Itumbiara recebeu o Goianésia para tentar uma reação no Goiano. O Azulão, por sua vez, buscava uma vitória para embalar e manter vivas as esperanças de classificação às semifinais.

Ninguém saiu contente. Em um jogo fraco tecnicamente e com raras oportunidades de gol, os times ficaram no 0 a 0 e longe dos seus objetivos.

Próxima rodada

A 10ªrodada marcou o fim do segundo turno do Goianão. A partir da 11ª rodada, as equipes vão enfrentar os adversários do próprio grupo. O terceiro turno tem sua primeira rodada na quarta-feira, com quatro jogos.

Às 19h30, o Iporá recebe o Vila Nova na estreia da iluminação do estádio Ferreirão. No mesmo horário, a líder Aparecidense encara o Rio Verde no Aníbal Batista de Toledo. Mais tarde, às 20h30, o Anápolis tenta engatar uma reação contra o Goianésia, no Jonas Duarte. O jogo das 21h45 é entre Goiás, que briga pela ponta, e Crac, ameaçado pelo rebaixamento, na Serrinha.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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