Escândalo na Volkswagen faz policia alemã fazer buscas nas fábricas da Audi

Nesta quarta-feira (15) investigadores da Alemanha foram as duas maiores fábricas da Audi no país, atrás de um mecanismo que burla os testes de emissão de poluentes do veiculos. As investigações tem conexão com o escândalo da Volkswagen em 2015.

Em setembro daquele ano a Volkswagen, controladora da Audi, admitiu que até 11 milhões de seus veículos em todo o mundo possuíam um software que burlava os testes de emissão de poluentes, desencadeando a maior crise de sua história.

Foram as primeiras buscas na Audi desde que o escândalo da fabriacnte de carros alemã surgiu. Os investigadores se concentraram no uso de qualquer software ilícito nos 80 mil carros VW, Audi e Porsche com motores 3.0, os quais se descobriu ultrapassarem os limites de emissões nos Estados Unidos.

A Volkswagen já concordou em pagar mais de US$ 1 bilhão para consertar ou recomprar os 80 mil automóveis, parte de um acordo geral firmado nos EUA que deve custar até US$ 17,5 bilhões ao grupo.

“Com estas ordens de busca, pretendemos esclarecer em particular quem esteve envolvido no uso da tecnologia em questão e no fornecimento de informações falsas a terceiras partes”, disse a Procuradoria de Munique em um comunicado nesta quarta-feira, sem identificar qualquer suspeito.

A Procuradoria informou que as operações envolveram várias jurisdições e a polícia estadual do Estados da Baviera, Baden-Wuerttemberg e Baixa Saxônia.

A ação policial coincidiu com uma coletiva de imprensa anual, na qual o diretor-executivo Rupert Stadler apresenta os resultados financeiros de 2016 da Audi.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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