DE Escassez de Profissionais de Cibersegurança e um Caminho Inteligente para as Empresas se protegerem
Empresas enfrentam o risco de ataques digitais crescentes em um mercado onde especialistas são cada vez mais raros.
Ataques cibernéticos deixaram de ser elementos de ficção científica e já se tornaram uma dura realidade para as empresas. Em 2024 o número de ataques registrados à empresas brasileiras foi de 352 bilhões, conforme relatado no Fortinet Global Threat Landscape Report 2024. E por mais impressionante que este número pareça, a edição deste ano do mesmo estudo já aponta uma escalada ainda maior, tanto no volume, quanto na sofisticação dos ataques cibernéticos. Já foram registrados no Brasil, mais de 315 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos apenas no primeiro semestre de 2025, segundo a versão atualizada do estudo. E além disso, a América Latina contabilizou 374 bilhões de tentativas de ataques, sendo 84% direcionadas ao Brasil, apenas na primeira metade deste ano.
Empresas de todos os portes e segmentos passaram a conviver com riscos crescentes de invasões, vazamentos de dados e indisponibilidade de serviços críticos como parte de uma realidade inevitável. Esse cenário pressiona as organizações a investirem cada vez mais em cibersegurança, tornando o tema uma prioridade que deixou de ser opcional para se tornar uma questão de sobrevivência e continuidade do negócio.
O desafio de contratar profissionais especializados
Se por um lado a necessidade de proteção digital cresce aceleradamente, por outro, a mão de obra qualificada na área de cibersegurança ainda é escassa, altamente disputada e difícil de contratar, devido a diversos fatores que tornam esse processo ainda mais desafiador. Entre eles:
* Escassez global: estimativas indicam um déficit de milhões de profissionais de segurança digital em todo o mundo.
* Mercado competitivo: grandes empresas de tecnologia, telecom e instituições financeiras disputam os mesmos talentos, oferecendo salários e benefícios atrativos.
* Falta de conhecimento interno: muitas organizações fora do setor de tecnologia não possuem expertise para recrutar, avaliar e gerir especialistas em segurança da informação.
* Alto custo de retenção: mesmo quando contratados, esses profissionais tendem a ser abordados constantemente por outras empresas.
O resultado é um dilema. Como proteger dados e operações críticas sem conseguir montar internamente uma equipe robusta de cibersegurança?
“Para fazer um trocadinho, poderia dizer que a solução vem das nuvens. Isso porque empresas de tecnologia que oferecem nuvem privada como a OPUS TECH, podem oferecer uma camada extra de gestão com serviços complementares e com especialistas integrados e assim ajudamos nossos clientes a trocarem a dificuldade de encontrar profissionais capacitados por serviço. Pois como empresa de tecnologia temos maior atratividade e expertise em recrutar, desenvolver e reter esses profissionais com facilidade” ressalta Alexandre Conte, Head de Marketing e Vendas da empresa.
É nesse contexto que soluções de nuvem privada nacional, como a da Opus Tech, surgem como uma alternativa estratégica. Ao optar por esse modelo, as empresas não apenas contratam infraestrutura segura e escalável, mas também contam com um time de especialistas em infra e cibersegurança já preparado para dimensionar, monitorar e parametrizar estruturas de TI, prevenir e responder a incidentes digitais com agilidade e assertividade. Dessa forma, a empresa pode focar no que realmente importa, o crescimento de seu negócio, sem precisar enfrentar as barreiras da contratação e gestão de profissionais de um setor tão escasso e técnico.
A demanda por profissionais de TI vai aumentar ainda mais nos próximos anos
As profissões que mais vão crescer nos próximos anos estão sendo moldadas e aceleradas pela rápida evolução da Inteligência Artificial e pela demanda ascendente por automação. Até 2030, Especialista de Big Date (+110%), Especialista em IA e Machine Learning (+85%), Dev de Software e Apps (+60%), Especialista de Cibersegurança (+55), Especialista de Armazenamento de Dados (+50%), são algumas das profissões que mais irão crescer, segundo estudo do Fórum Econômico Mundial, divulgados este ano pela Visual Capitalist.
“Observamos que nos próximos anos a IA está transformando e criando novas carreiras, mas também tem preocupado empresas, que passam a olhar para a sua maturidade e segurança digital com tons de urgência. O que gera oportunidades para empresas e profissionais capacitados atuarem neste cenário. Por isso estamos constantemente contratando e desenvolvendo novos talentos por aqui” Afirma Conte, da Opus Tech, empresa que vem despontando como referência e infraestrutura de TI em nuvem e cibersegurança, principalmente na região sul do país.
Apenas no primeiro semestre de 2025 empresa já aumentou seu quadro de colaboradores em 30% e projeta fechar o ano com cerca de 45% do time formado por novos talentos contratados. Reflexo direto da aceitação do mercado por empresas especializadas que atuam como uma extensão do departamento de TI ao invés de tentar com dificuldades contratar diretamente estes profissionais.
A tecnologia também está em alta na carreira executiva
Com a aceleração da digitalização nos negócios, o VP de Transformação Digital e Tecnologia tem como missão implementar soluções inovadoras que transformem a operação e a experiência do cliente. Esse líder é responsável por integrar plataformas ERP, automação inteligente e IA para otimizar processos e reduzir custos operacionais. Além disso, deve fomentar a adoção de blockchain e cloud computing para garantir maior agilidade, segurança e escalabilidade. Sua atuação se estende à redefinição de modelos de negócios digitais, alinhando e-commerce, IoT e data analytics com a estratégia da empresa para criar novos fluxos de receita e aumentar a competitividade no mercado.
Outra posição valorizada no mercado é a de Diretor de Estratégia de Dados. À medida que as empresas buscam transformar dados em ativos estratégicos, este profissional tem se tornado uma peça cada vez mais importante na jornada de digitalização. Esse líder é quem integrará tecnologias emergentes, como machine learning e inteligência artificial, a fim de otimizar decisões e processos empresariais. Com foco na governança de dados, sua atuação garante que a informação seja não apenas segura, mas também acessível e útil para o negócio. Além disso, é responsável por definir a arquitetura de dados e sua missão vai muito além da implementação técnica.
À medida que a tecnologia se torna o motor da inovação e da eficiência nas empresas, a posição de Chief Technology Officer (CTO) ganha destaque estratégico. Esse executivo é responsável por definir a visão tecnológica da organização, conduzindo a modernização de sistemas, infraestrutura e produtos digitais. Sua atuação vai além da escolha de ferramentas: o CTO conecta tendências tecnológicas ao modelo de negócio, garantindo que a empresa esteja preparada para crescer de forma ágil e segura. Além disso, lidera equipes de desenvolvimento e operações de TI, fomentando uma cultura de inovação e colaboração. Com foco em escalabilidade, confiabilidade e futuro digital, o CTO assegura que a tecnologia seja uma alavanca para a competitividade e a criação de valor sustentável.
Outra curiosidade está nos modelos de trabalho dos executivos de tecnologia. Conforme apurado no Work Models and Leadership Demand, realizado pela empresa de recrutamento executivo, Evermonte, 49,2% atuam presencialmente, enquanto 42,9% adotam o modelo híbrido e apenas 7,8% trabalham de forma remota. A análise dos dados da área de tecnologia revela um equilíbrio interessante entre os modelos híbrido e presencial para os perfis executivos. O alto percentual de profissionais em regime híbrido demonstra a flexibilidade que essa área oferece, permitindo que tarefas técnicas e conjuntas sejam realizadas tanto remotamente quanto no escritório. Entretanto, embora a tecnologia tenha sido pioneira na adoção do trabalho remoto, a predominância do modelo presencial sugere que, em muitas empresas, o contato direto e o controle mais próximo das operações ainda são vistos como fatores de grande influência em relação a resultados.
Este estudo oferece uma visão abrangente sobre os modelos de trabalho e as demandas por liderança no Brasil, com base em uma análise quantitativa realizada em 2024, combinando dados exclusivos da base Evermonte Executive & Board Search com projeções estratégicas para 2025. O levantamento incluiu a análise de 18.358 executivos para identificar tendências nos modelos de trabalho. Além disso, foram avaliadas as demandas de liderança em mais de 200 empresas brasileiras, trazendo insights sobre as principais áreas e perfis requisitados no mercado.
“O mercado de tecnologia tem inúmeras possibilidades – tanto para quem está em início de carreira, quanto para quem já ocupa esse espaço em níveis mais altos. No entanto, acredito que a verdadeira valorização da área não vem apenas do movimento de atualização constante do setor, mas do espírito inovador que caracteriza os profissionais que escolhem trilhar esse caminho. O lifelong learning, sem dúvidas, é essencial, e tenho visto essa prática refletida com frequência nos executivos de tecnologia” – ressalta Augusto Fontoura, Executive Director e líder da Operação da Evermonte no Paraná.
Referência em recrutamento executivo, a Evermonte tem como propósito impulsionar a governança corporativa por meio da identificação de lideranças estratégicas e conselheiros. Com escritórios em Porto Alegre, São Paulo, Curitiba e Joinville, atua com uma equipe de headhunters especialistas com ampla vivência nas áreas em que operam. A empresa adota uma metodologia própria, que integra Inteligência Artificial, people analytics e avaliação cognitiva, garantindo decisões assertivas e resultados de alto impacto. A Evermonte conduz projetos de alta complexidade em todo o Brasil e América Latina, recrutando profissionais para posições de gerência sênior, diretoria executiva, C-Level e conselhos.
O aumento dos ataques cibernéticos não deixa dúvidas: investir em segurança digital é indispensável. No entanto, em um mercado onde os especialistas de tecnologia são escassos e altamente disputados, a busca por alternativas inteligentes é fundamental.
E com a Opus Tech, as empresas encontram não apenas uma nuvem privada nacional segura, mas também o respaldo de profissionais qualificados que assumem a linha de frente da proteção digital. Assim, é possível crescer com confiança, sem que a escassez de talentos em cibersegurança se torne uma barreira.