Escola de Breaking oferece 30 bolsas de estudo para jovens e adolescentes em Goiânia

A Escola de Breaking de Goiânia está oferecendo 30 bolsas de estudo para jovens e adolescentes entre 13 e 29 anos. Para se inscrever é necessário estar cursando ou ter concluído os estudos em escola pública. As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de março pelo telefone (62) 3932-3905 ou pelo WhatsApp (62) 98416-5395.

Os bolsistas selecionados serão registrados junto à Federação Goiana de Breaking e Danças Desportivas (FGBD) e receberão todos os itens necessários para participar do projeto, como materiais esportivos, uniformes e lanche, além de acompanhamento psicossocial, de saúde e jurídico.

O breaking é uma modalidade esportiva que entrou para as olimpíadas em 2020, que já passa a valer para a competição em Paris deste ano. No curso, o bolsista vai aprender sobre os fundamentos da dança e aulas práticas com os movimentos de popping, locking, power move, toprock e footwork.

Segundo Aluísio Black, idealizador do projeto e presidente do Centro de Referência da Juventude (CRJ-GO), a iniciativa busca novos talentos para o breaking e a capacitação daqueles que sonham em ser atletas nas próximas olimpíadas.

“Os jovens necessitam de meios que ofereçam um espaço para interação entre os mundos, vislumbrados por suas percepções, concepções e a realidade sociocultural a qual estão inseridos e para qual estão sendo preparados, além do desenvolvimento de suas habilidades esportivas”, destaca Aluísio.

O projeto é uma iniciativa do CRJ em parceria com a Artes Urbanas Produções e apoio do Programa Goyazes/Governo de Goiás e Patrocínio do Grupo Equatorial.

Como serão as aulas?

As aulas serão ministradas pelo período de seis meses, às segundas, quartas e sextas-feiras, na sede social do Centro de Referência da Juventude (CRJ-Goiás), que fica na Avenida Independência, nº 41, no Setor Morais.

Ao todo, serão formadas duas turmas, sendo uma de iniciantes e outra para avançados, com 15 alunos cada.

A programação ainda contará com três encontros competitivos, que ocorrerão aos sábados, a cada dois meses, com a proposta de formar um ranking entre os bolsistas. As atividades serão conduzidas por uma equipe multidisciplinar formada por arte-educadores, educadores físicos, pedagogos e psicólogos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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