Escola do Futuro abre inscrições para curso de Captação de Recursos de Editais de Fomento

Escolas do Futuro oferecem quase 7 mil vagas para cursos gratuitos

A Escola do Futuro de Goiás está com inscrições abertas para o curso de Captação de Recursos de Editais de Fomento. O curso é gratuito, de curta duração e realizado de forma on-line no período noturno. Ao todo, são 300 vagas distribuídas em 10 turmas vinculadas à unidade da escola em Aparecida de Goiânia. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pelo site efg.org.br/editais.

As vagas são de fluxo contínuo, ou seja, podem ser preenchidas mensalmente e são destinadas a pessoas com mais de 16 anos e Ensino Fundamental completo até o ato da matrícula. Do número total de vagas disponíveis, 60% são reservadas para alunos que estudaram em escolas públicas, têm renda familiar de até um salário-mínimo e meio, enfrentam dificuldades sociais ou possuem deficiência ou transtornos globais do desenvolvimento.

As vagas são oferecidas dentro do programa DE.CO.LAB, que disponibiliza capacitação, treinamento e orientação para auxiliar a pessoa a escrever seu projeto de capacitação e a conseguir fazer o modelo econômico do seu negócio ou projeto de base tecnológica. Tudo alinhado ao ecossistema nacional de inovação e pesquisa.

O curso ensina como obter financiamento ou suporte financeiro para projetos por meio de editais de fomento em áreas como cultura, ciência, educação, entre outras. Eles são geralmente emitidos por órgãos governamentais, organizações sem fins lucrativos ou empresas.

Para a captação de recursos, é preciso entender como redigir propostas eficazes que atendam aos critérios do edital, apresentando de forma clara e persuasiva os objetivos, métodos e impactos esperados do projeto. Além disso, o curso pode abordar estratégias para identificar oportunidades de financiamento, elaborar orçamentos e cumprir os requisitos específicos de cada edital.

A Escola do Futuro de Goiás é uma unidade do Governo de Goiás ligada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e, desde 2021, é gerida pela Universidade Federal de Goiás, por meio do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT/UFG).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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