Escola do Futuro Basileu França abre processo seletivo para Corpo Cênico

Escola do Futuro Basileu França abre processo seletivo para Corpo Cênico

A Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França está com inscrições abertas para o processo seletivo do Corpo Cênico, modalidade presencial. São 20 vagas. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pelo site oficial do processo seletivo, efg.org.br/editais, até 15 de fevereiro. Os cursos oferecidos visam aprimorar as habilidades de indivíduos interessados nas artes cênicas, sendo direcionados a participantes com idades entre 18 e 35 anos.

Os candidatos passam por testes e entrevistas como parte do processo de seleção. Eles participam de uma aula prática e criam uma cena teatral, sendo avaliados nos quesitos expressividade, interação, construção de personagem e movimentos corporais. Depois, os candidatos compartilham suas experiências e motivações em uma entrevista, além de discutirem disponibilidade para estudos e apresentações.

Os testes de nível e entrevistas serão realizados nos dias 22 e 23 de fevereiro, na sede provisória da unidade de ensino técnico em artes do governo estadual, na Rua 18, n. 81, Setor Central, em Goiânia. O resultado final será divulgado no dia 29 de fevereiro. As matrículas dos aprovados poderão ser realizadas presencialmente entre 1º e 4 de março.

O edital (013/2024) traz também as vagas dos Núcleos de Altas Habilidades (NAHs), destinadas a alunos avançados, que serão definidos durante as audições presenciais. A Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França é uma unidade do Governo de Goiás, ligada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Desde 2021 é gerida pela Universidade Federal de Goiás, por meio do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT/UFG), via convênio.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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