Escola do Futuro Basileu França apresenta espetáculo “O Testamento de Afonso Quirino”

A Unidade do Governo de Goiás, a Escola do Futuro em Artes Basileu França, será palco em outubro para o espetáculo “O Testamento de Afonso Quirino”, encenado pelo Núcleo de Altas Habilidades do Corpo Cênico (NAH). Direcionada por Renata Weber e com coordenação geral de Luciano Luc, a peça conta com a dramaturgia de Hélio Fróes e será realizada nos dias 11 e 12, às 19h30, no Teatro Escola Basileu França. Os ingressos podem ser adquiridos na plataforma Sympla ao custo de R$ 20, mais R$ 2,50 de taxa.
 
O enredo acompanha um grupo de artistas mambembes que viajam contando o caos envolvendo o testamento de Afonso Quirino. Combinando música, dança e teatro, a peça incorpora elementos da religiosidade, das tradições e das vivências do Centro-Oeste Goiano. O público é convidado a seguir a saga de Marlon Quirino, filho de Afonso, enquanto ele tenta cumprir a promessa feita pelo pai em seu leito de morte. Em meio a desafios e tropeços, a obra busca conciliar a vida contemporânea com nossas raízes culturais, celebrando a identidade de Goiás e sua contribuição ao patrimônio cultural brasileiro.
 
O NAH do Corpo Cênico é um grupo de pesquisa em teatro fundado em 2010 na Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, resultado de um esforço coletivo de artistas docentes e discentes. Atualmente, conta com 15 artistas-pesquisadores que trabalham em colaboração com professores-artistas da instituição. O grupo já produziu os espetáculos “Semeador de poesias” (2010), “Mumbuca” (2012), “Oratórios” (2019), “((parênteses))” (2020), “Quem matou Dionísio?” (2022), além da websérie “Oratórios” (2021), o podcast “Corpo em prosa” (2021) e o longa “Festa entre parentes” (2024).
 
A EFG em Artes Basileu França, unidade da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), é gerida, sob convênio, pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), mediante convênio firmado com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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