Escola do Rio de Janeiro se une a Escola de Goiânia para celebrar os 90 anos de Goiânia

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Escola do Rio de Janeiro se une a Escola de Goiânia para celebrar os 90 anos de Goiânia

Neste carnaval de 2023, que é simbólico para Goiânia, que chega aos seus 90 anos, a escola de samba Lua-Alá fez uma parceria inédita com a Escola de Samba Unidos da Tijuca com sede no Morro do Boréu, na cidade do Rio de Janeiro, na composição do samba-enredo deste ano, que terá como tema: “Goiânia em Seus 90 Anos, Lua-Alá Conta e Reconta a História dos Três “E” do Teatro Goiano”.

Escola de samba carioca União da Tijuca se une a Lua-Alá de Goiânia e lança samba-enredo que faz homenagem aos 90 anos de Goiânia na próxima sexta-feira, no Cine Ouro, às 19hs. (Foto: Reprodução/Governo Goiás)

De acordo com o carnavalesco e membro da direção da Lua-Alá Delgado Filho, o Samba-Enredo da Escola de Samba Lua-Alá 2023 foi criado e concebido pelos compositores Luciano Fogaça, Cecília Cruz e Bruno Cezzá da Unidos da Tijuca.

A escola carioca, que foi fundada em 1932, e portanto tem 91 anos (um a mais que Goiânia), foi campeã nos carnavais de 1936, 1980, 1999,2010, 2012, 2014. Em 2016, a Tijuca homenageou o agronegócio, e em um desfile correto a escola conquistou o vice-campeonato, ficando a um décimo da campeã Estação Primeira de Mangueira.

Escola de samba carioca União da Tijuca se une a Lua-Alá de Goiânia e lança samba-enredo que faz homenagem aos 90 anos de Goiânia. (Foto: Reprodução/Governo Goiás)

Lançamento

Na próxima sexta-feira, 27, será feito o lançamento do enredo no Cine Teatro Goiânia Ouro e contará com a presença da Diretoria da Associação Cultural Lua-Alá, Diretores de Alas e de Harmonia, Componentes das Alas, Fantasias Destaques, Mestre Sala e Porta Bandeira, a Bateria Lua-Alá om os mestres Alemão e Geovanna, os intérpretes Milka no vocal, Anderson no Cavaquinho e Violão 7 cordas, além da Rainha, Princesa e Madrinha da Bateria. Terá uma solenidade em homenagem aos três ícones das Artes Cênicas do Estado de Goiás, com muita alegria, beleza estética, amor e muito samba no pé.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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