Escola em que Amélia estudava suspende as aulas e realizará homenagem a ela

A Escola Municipal Sebastiana Lourenço Camilo, onde a adolescente Amélia Vitória de Jesus estudava, suspendeu as aulas desta segunda-feira, 4, e irá realizar homenagem a ela na terça, 5, após a jovem de 14 anos ter sido encontrada morta em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. A informação foi divulgada pela diretora da instituição, Raimunda Queiroz. 

“A gente não vai abrir a escola para os alunos, porque a gente entende que eles estão todos emocionados com isso. A gente vai abrir para os funcionários, mas não para os alunos”, disse a diretora.

Homenagem a Amélia

De acordo com a diretora, será realizada uma homenagem a Amélia. Primeiro, haverá uma oração com todos os alunos na quadra da escola, em seguida, irão fazer uma passada para a Cidade Administrativa de Aparecida de Goiânia. 

“A gente vai sair da escola. Vamos fazer uma homenagem primeiro na quadra, uma oração com eles [alunos], explicar tudo isso, fazer eles entenderem esse processo doloroso que a gente tá (sic) passando. E, de lá, a gente vai até a Cidade Administrativa, que fica perto da escola – umas duas quadras andando – com camisas brancas, com cartazes, e pedindo justiça por ela”, informou a diretora. 

Suspeito preso

O pedreiro Edmar Tavares da Silva, de 47 anos, é o principal suspeito pela morte de Amélia, ele havia sido flagrado por câmeras de segurança passando de carro na rua em que o corpo da adolescente foi abandonado. De acordo com a Polícia Militar de Goiás (PMGO), cães farejadores chegaram a indicar a presença da vítima no veículo e ele foi preso ainda no domingo, 3. 

Conforme relato pela PM, ao ser abordado, o motorista do veículo apresentou uma versão contraditória. O celular do suspeito também foi apreendido, e a polícia informou que o aparelho continha conteúdo pornográfico. Ele também responde pelo estupro da enteada de 15 anos, o crime teria ocorrido em 2022.

Relembre o caso

A adolescente Amélia, de 14 anos, foi encontrada morta enrolada em um lençol, na Rua Hematita, no Parque Hayala, em Aparecida de Goiânia. A estudante estava desaparecida desde a última quinta-feira, 30, quando saiu para buscar a irmã mais nova na escola. 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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