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Escola vira palco de briga generalizada durante palestra da GCM, em Goiânia

Última atualização 03/05/2022 | 17:29

A Escola Municipal Orlando de Moraes, em Goiânia, foi palco de uma briga generalizada entre 40 alunos, com idades de aproximadamente 14 anos, nesta segunda-feira (2). A unidade escolar é conhecida por registrar brigas corriqueiras entre estudantes na saída das aulas. As informações são da própria Guarda Civil Metropolita de Goiânia (GCM) que, muitas vezes, acaba sendo chamada para apartar as confusões. A última, nesta segunda-feira (2), acabou finalizando em borrifação de spray de pimenta e convocação de pais.

Conforme a GCM, cerca de dez adolescentes que estavam envolvidos na briga passaram mal, depois que os integrantes usaram spray de pimenta dentro da unidade para controlar a confusão. O pais dos alunos compareceram no local depois de tomar conhecimento sobre o caso. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foram acionados para atenderem os alunos atingidos pelo produto

“A escola fica em uma região mais afastada e vinha tendo muitos relatos de brigas entre alunos e assaltos. A nossa equipe foi convidada pela diretora para dar uma palestra, onde iriamos explicar que esse tipo de conduta era errada. Porém, alguns alunos não gostaram da nossa presença. Em determinado momento, eles começaram uma briga dentro do banheiro que foi rapidamente foi controlada pelos guardas. No entanto, logo depois começaram uma nova confusão na quadra, que era o local onde estava acontecendo a palestra. Entretanto, dessa vez tinha cerca de 30 a 40 alunos e apenas cinco GCMs”, explicou o guarda municipal , Janilson Saldanha.

Saldanha explica que os guardas precisaram usar o spray por não conseguirem controlar tantos alunos e por medo de que eles se machucassem durante a briga. Nesta manhã, inclusive, dois guardas foram ao local para advertir os alunos.

“Eles estavam no meio de 110 alunos, o risco de alguém se machucar era grande. Porém, não usamos o spray diretamente neles, jogamos no chão. Os bombeiros estiveram presentes e atenderam os alunos na própria escola. A gente conversou com os pais sobre o ocorrido e eles acabaram entendendo a nossa situação”, concluiu.

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