Escolas do Futuro de Goiás abrem mais de 600 vagas para cursos técnicos gratuitos

Escolas do Futuro de Goiás abrem mais de 600 vagas para cursos técnicos gratuitos

Estão abertas, a partir desta segunda-feira, 28, as inscrições para selecionar candidatos aos cursos técnicos de nível médio nas Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs). No total, são ofertadas 655 vagas nas áreas de tecnologia, marketing e empreendedorismo para alunos com mais de 16 anos e ensino fundamental completo.

Os interessados poderão escolher, até o dia 3 de janeiro de 2023, entre modalidade presencial, com 415 oportunidades, ou de Educação a Distância (EaD), com outras 240; e entre as unidades José Luiz Bittencourt, em Goiânia, Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia, e Sarah Kubitschek, em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno de Brasília.

A distribuição de vagas foi planejada para suprir as principais carências do mercado de trabalho de tecnologia e inovação em Goiás. Os cursos são gratuitos e as escolas oferecem todos os materiais necessários para a prática.

Inscrição

As inscrições podem ser realizadas pela internet, por meio do site efg.org.br, ou presencialmente nas secretarias das unidades das EFGs em Goiânia, Aparecida de Goiânia ou Santo Antônio do Descoberto. Não há custo para participar do processo seletivo.

Ao preencher o formulário, é importante que o candidato tenha em mãos a documentação pessoal. Em caso de dúvidas, ele deve acessar o edital ou, ainda, entrar em contato com a secretaria da escola na qual deseja se inscrever.

As Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs) são uma iniciativa do Governo de Goiás, geridas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Confira todos os cursos técnicos de nível médio ofertados pelas EFGs

Técnico em Desenvolvimento Web Mobile
Carga Horária: 1.440h
Modalidade: EaD
Com encontros presenciais aos sábados

Técnico em Empresas Digitais
Carga Horária: 960h
Modalidade: EaD
Com encontros presenciais aos sábados

Técnico em Aprendizado de Máquina
Carga Horária: 1.440h
Modalidade: Presencial
Turno: Noturno

Técnico em Marketing e Mídias Sociais
Carga Horária: 960h
Modalidade: Presencial
Turno: Noturno

Técnico em Economia Criativa
Carga Horária: 960h
Modalidade: Presencial
Turno: Noturno

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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