Escolas do Futuro lançam editais para consultoria gratuita a empreendedores

As Escolas do Futuro de Goiás (EFG) estão com dois editais abertos para seleção de empreendedores para consultoria gratuita e utilização da estrutura das unidades. O objetivo é apoiar tanto negócios já estabelecidos quanto novos projetos, com oferta de orientação em áreas como marketing, tecnologia e jurídica. Além disso, os selecionados ainda terão acesso aos Ambientes de Inovação das EFGs localizadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Mineiros, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso.

Os interessados no serviço de consultoria devem se inscrever por meio do formulário eletrônico disponível no endereço forms.gle/pBSdiHNUoMfVTtcZ9. Para se candidatar, é preciso ser maior de 18 anos e apresentar documentação pessoal. As inscrições são avaliadas em duas etapas: análise documental e avaliação do projeto ou solicitação, sendo classificadas com base em critérios como motivação e perfil empreendedor. Não há limite de vagas e os atendimentos deverão ser agendados conforme a disponibilidade dos consultores, sendo 10 encontros por contemplado.

Já o edital para utilização dos Ambientes de Inovação tem como meta selecionar inscritos para usar os espaços das EFGs, que oferecem infraestrutura para pesquisa aplicada, desenvolvimento experimental e prestação de serviços. Os interessados também devem se inscrever pela internet, através do formulário: forms.gle/WYJ37SpFoT5mc4jK9. Os selecionados poderão utilizar as salas gratuitamente, com custos subsidiados pelo Governo de Goiás para insumos e serviços nos laboratórios.

Os ambientes de inovação são compostos por: Inove Lab, Pré-incubadora, Coworking e Estúdio TV Web, criados para estimular a transformação de ideias em protótipos. As inscrições são contínuas e avaliadas em duas etapas: análise documental e avaliação da proposta. “É uma estrutura de primeira linha, de primeiro mundo. Estamos colocando tecnologia a serviço da sociedade, mas em especial, a quem mais precisa, com um ensino de qualidade”, ressalta o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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