Escolas do Futuro terão metodologia criada por professora de Harvard

Escolas do Futuro terão metodologia criada por professora de Harvard

O Governo de Goiás dá mais um passo fundamental em direção ao bem-estar e segurança dos estudantes goianos. Foi lançado, na manhã desta segunda-feira, 21, no HUB Goiás, o programa Levemente, que estará presente nas Escolas do Futuro de Goiás (EFGs). A cerimônia contou com a presença do vice-governador Daniel Vilela.

“Estamos somando as ferramentas e os estudos para garantir a segurança e a boa formação socioemocional dos nossos alunos”, apontou Vilela, que enfatizou ainda como o programa coloca o estado na vanguarda das ações de prevenção à violência nas escolas com esse programa pioneiro.

“Goiás se destaca ao agir com toda a inteligência para mitigar os riscos de extrema violência, como as que aconteceram no passado. Hoje, lançamos uma alternativa fruto de estudos e de pesquisas com professores renomados mundialmente. Goiás, mais uma vez, dá um passo à frente para que a gente possa ter aqui um ambiente escolar seguro”, destacou o vice-governador.

LEVEMENTE

O programa Levemente utiliza a metodologia Pre-Texts, criada pela professora Doris Sommer, da Universidade de Harvard. Um projeto com base nesta metodologia foi desenvolvido com sucesso em escolas públicas de Boston, Massachussetts (EUA).

Em Goiás, o programa visa construir um ambiente acolhedor para os alunos, além de instrumentalizar formas de detectar e prevenir possíveis casos de violência na comunidade escolar.

O titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), José Frederico Lyra Netto, ressalta que o programa, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e com a Universidade de Harvard, é voltado para coibir casos de violência dentro dos portões da escola.

“Dentro das escolas, o nosso objetivo é trabalhar o desenvolvimento emocional dos alunos e prevenir comportamentos extremos”, ressaltou Lyra Netto.

HARVARD

Doris Sommer esteve presente no lançamento. A professora explicou que a metodologia criada por ela permite aos alunos desenvolverem competências como a análise crítica e criativa de textos e aprender a conhecer e reconhecer as diferenças dos outros.

“Há quem diga que os seres humanos são naturalmente agressivos. Prefiro dizer que somos seres dinâmicos. Intervimos no mundo e fazemos do mundo o nosso espaço de intervenção. Para quem quer resguardar uma situação existente, a intervenção é vista como agressividade. Para quem vê que o mundo tem muitas possibilidades, cada intervenção pode ser uma ponte”.

A idealizadora da metodologia veio a Goiás para oficinas com professores e alunos e auxiliar na formação de como lidar com os desafios ligados à violência nas escolas. Ela visitou a EFG Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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