Escolas e creches municipais não funcionarão hoje, em Goiânia, pela morte de Iris Rezende

Escolas e creches municipais não funcionarão hoje, em Goiânia, pela morte de Iris Rezende

A Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia informou que as aulas e expediente, no turno da tarde, estão suspensas nas instituições de ensino da rede municipal durante esta terça-feira (09), por conta da morte do ex-prefeito Iris Rezende.

“A pasta segue orientação do prefeito Rogério Cruz para que todos os servidores públicos possam prestar a última homenagem a Iris. A rotina nas instituições e sede da SME retornam normalmente na quarta-feira (10/11)”, informa a nota.

A SME citou ainda ações do político para a Educação. “Iris era um entusiasta da Educação. Como prefeito, promoveu a ampliação do atendimento da Educação Infantil da Capital com a construção de diversos novos Cmei. Em sua última gestão, foi o responsável por implantar as salas modulares na rede, ampliando ainda mais o atendimento à população. À comunidade escolar goianiense, fica o luto , o carinho e a eterna gratidão por um gestor que sempre colocou a Educação como prioridade”, detalha o texto.

Velório

O governador Ronaldo Caiado informou, por meio de rede social, que o corpo do ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia tem previsão de chegada às 11h da manhã no Hangar do Estado, nesta terça-feira (09).Em seguida, seguirá para o Palácio das Esmeraldas, onde será velado pelos familiares. Posteriormente, o velório será aberto ao público.

Iris sofreu AVC em agosto

No dia 6 de agosto, Iris passou por uma cirurgia para conter um AVC, após sentir fortes dores de cabeça, No dia 31, foi transferido para o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde permaneceu internado, por conta de complicações clínicas, até a madrugada desta terça-feira, em que veio a falecer aos 87 anos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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