Nesta semana, escolas publicas da Região Metropolitana de Goiânia recebem tablets pelo projeto Inclusão Digital nas Escolas. Serão 20 tablets para a Escola Municipal de Tempo Integral Mônica de Castro Carneiro, no Jardim Novo Mundo, em Goiânia, 25 para a Escola Municipal Aliança, em Hidrolândia, e mais 25 para a Escola Municipal Santo André, em Aparecida de Goiânia.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Instituto EDP, gestor dos investimentos sociais do Grupo EDP no Brasil, e o Instituto Mpumalanga, realizada para promover a inclusão digital nas escolas públicas de todo País. Além da distribuição de tablets, o projeto visa capacitar os professores e disponibilizar material digital para ser usado em sala de aula.
“Acreditamos na educação como um dos pilares com maior potencial de transformar a sociedade. São mais de 20 anos contribuindo com a formação de crianças e adolescentes, e com a melhoria dos indicadores de educação. Mais importante que os números de professores e alunos impactados, é o reconhecimento que temos dos diretores escolares, que avaliam que o programa tem contribuído fortemente com o desempenho educacional, incentivando a leitura e a escrita, e a inclusão digital”, destaca Dominic Schmal, diretor do Instituto EDP.
O projeto Inclusão Digital nas Escolas existe há dois anos e já distribuiu 800 tablets, que são utilizados por mais de 12 mil alunos e professores. A previsão do projeto para 2023 é beneficiar cerca de 13 mil crianças e mais de 900 professores em 51 escolas em diversos estados brasileiros, entre eles Goiás.
Acesso à tecnologia da informação nas escolas
A iniciativa do Instituto EDP e do Instituto Mpumalanga pretende impactar positivamente o aprendizado por meio do uso da tecnologia em sala de aula, com base nas dados do VII Estudo Global sobre o uso da Tecnologia na Educação de 2022, da filial brasileira da BlinkLearning.
O referido levantamento aponta que, embora 46% dos alunos utilizam celulares dentro da sala de aula, 66% enfrentam problemas relacionados à conectividade em todo o País.
O VII Estudo Global sobre o uso da Tecnologia na Educação de 2022 indica, também, que 73% dos estudantes e professores têm que lidar com a carência em relação a dispositivos móveis e 41% dos alunos não têm acesso à internet em casa.