Escritório de Silvye Alves é invadido pela terceira vez, em Goiânia

Escritório de Silvye Alves é invadido pela terceira vez, em Goiânia

A deputada federal Silvye Alves (UB) teve novamente o escritório, em Goiânia, invadido por criminosos. A assessoria da política informou que a bolsa de uma das assessoras da parlamentar e o celular do escritório foram furtados. Essa é a terceira vez em menos de quarta vez que local é invadido.

A equipe da deputada, por meio de nota, informou que o criminoso entrou pelo teto da cozinha no fim da noite desta segunda-feira, 11. A Polícia Militar, a Polícia Científica e Polícia Federal estiveram no escritório para investigar o crime.

A assessoria informou também que na bolsa da servidora havia um telefone com rastreador e que isso deve ajudar na localização do suspeito. Câmeras de segurança instaladas no escritório também devem auxiliar na identificação do autor do crime.

Invasões

A primeira invasão ao gabinete de Silvye ocorre em 30 de novembro do ano passado. Os ladrões invadiram, na época, o escritório pela porta dos fundos. Foram levados dois notebooks e objetos usados na cozinha do local.

Já a segunda invasão foi denunciada em 15 de fevereiro. A deputada contou que, na época do crime, não havia câmeras de segurança no local e que os criminosos entraram pelos fundos do escritório, quebrando uma porta de vidro. Os criminosos não levaram nada, mas reviraram gavetas e armários.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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