Espanha mantém nível de alerta terrorista e reforça segurança em zona turística

As autoridades espanholas decidiram neste sábado (19), após os atentados da Catalunha, manter em nível 4 o alerta terrorista sobre uma escala de 5, mas as medidas de segurança em zonas turísticas e infraestruturas serão reforçadas, anunciou o ministro do Interior, Juan Ignacio Zoido. As informações são da Agência EFE.

O ministro explicou, em coletiva de imprensa, que este nível 4 será reforçado com a intensificação das medidas de segurança em lugares e eventos de grande afluência, com “especial ênfase” nas zonas turísticas.

Zoido presidiu a reunião extraordinária da mesa de avaliação da ameaça terrorista e depois foi para o Palácio da Moncloa, sede oficial do Executivo, para informar ao presidente do governo, Mariano Rajoy, sobre esta decisão.

Participaram da reunião responsáveis das forças e corpos de segurança do Estado e da inteligência em matéria antiterrorista, além das polícias autonômicas (regionais) da Catalunha e do País Basco.

Com a opinião unânime de todos estes especialistas, a mesa decidiu que a Espanha seguirá em nível de alerta antiterrorista 4 e não irá elevá-lo a 5 (o máximo, o que significaria a presença do Exército nas ruas), ao entender que não existe um risco de “atentado iminente”.

A Espanha ativou o nível 4 de alerta antiterrorista e, 26 de junho de 2015 após os sucessivos atentados da Tunísia, França, Kuwait e Somália.

Fonte: Agência Brasil

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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