Espanha: Um mês após a devastação das enchentes, como está o país?

Espanha um Mês Após a Enchente: Desafios e Recuperação

Um mês após a grande catastrófe da enchente que atingiu a Espanha, o país continua a enfrentar desafios significativos na recuperação. A enchente, que ocorreu em outubro, deixou um rastro de destruição em várias regiões, afetando milhares de pessoas e causando prejuízos econômicos substanciais.

Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, embora não diretamente envolvido na crise espanhola, salientou a importância de gerir bem as situações de crise econômica, o que pode ser aplicado ao contexto espanhol. “Temos de saber gerir a boa situação que a economia nos coloca”, disse Centeno, destacando a necessidade de cautela em face de desafios econômicos.

Na Espanha, os esforços de recuperação estão em andamento, com foco na reconstrução de infraestruturas danificadas e no apoio às vítimas. O governo espanhol anunciou pacotes de ajuda financeira para as famílias afetadas e para as empresas que sofreram perdas. Além disso, voluntários e equipes de resgate trabalham incansavelmente para limpar as áreas afetadas e restaurar os serviços essenciais.

A enchente também teve um impacto significativo na economia local. A procura externa, especialmente da zona euro, tem sido um desafio para muitos países, incluindo a Espanha. “A procura externa vinda da zona euro caiu em 2023 e está estagnada em 2024”, um cenário que gera pressão sobre as empresas, segundo Mário Centeno.

No entanto, há sinais de otimismo. A economia espanhola, apesar dos desafios, tem mostrado resiliência. O investimento estrangeiro, por exemplo, tem sido um ponto forte para muitos países europeus. A poupança dos cidadãos também é um indicador positivo. Em Portugal, a poupança atingiu níveis “historicamente elevados”, um fenômeno que reflete uma “precaução” econômica, mas que pode ser transformada em investimento, o que é crucial para o crescimento econômico.

A recuperação da Espanha após a enchente é um processo complexo e demorado, mas com a solidariedade e o apoio de toda a comunidade, o país está trabalhando arduamente para superar esses desafios. A previsão de crescimento econômico, embora modesta, indica que a Espanha está no caminho certo para a recuperação.

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Vilela assume a Prefeitura de Aparecida com apenas R$ 9 milhões em caixa e dívidas que totalizam R$ 300 milhões

Ao assumir a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, o prefeito Leandro Vilela encontrou uma situação alarmante nas finanças municipais. O ex-prefeito Vilmar Mariano, aliado do candidato derrotado Professor Alcides, deixou um passivo acumulado de R$ 300 milhões e apenas R$ 9 milhões disponíveis.

Entre as dívidas, destaca-se a folha de pagamento de dezembro, que está em atraso. Para regularizar essa situação, a Prefeitura precisa de R$ 60 milhões.

O novo prefeito, que tomou posse em 1° de janeiro, garantiu que implementará uma economia significativa, com um contingenciamento de pelo menos 30% nas contratações e uma revisão de todos os contratos para evitar gastos desnecessários. Sua prioridade será honrar os compromissos da atual gestão.

“Estamos assumindo a Prefeitura com uma dívida extremamente alta e recursos limitados. Este é um dos maiores desafios que enfrentaremos, mas estamos determinados a realizar uma gestão responsável e transparente. Vamos revisar todos os contratos para economizar e evitar desperdícios”, declarou Leandro Vilela.

Um dos contratos que será cancelado é o dos totens de segurança, que geram altos custos para o orçamento municipal. “Os totens representam um gasto de quase R$ 1,5 milhão por mês. Com o caixa escasso, cada centavo economizado é crucial, pois redirecionaremos esses valores para atender as prioridades da cidade. Estamos revisando rigorosamente todas as despesas para garantir eficiência nos gastos”, enfatizou.

Quanto à folha de pagamento de dezembro, ainda não há previsão para a quitação devido ao déficit financeiro. “Infelizmente, com apenas R$ 9 milhões em caixa e uma dívida tão significativa, não é possível pagar imediatamente os salários atrasados. Nosso foco inicial será honrar os compromissos que vencerão em janeiro e, em seguida, as dívidas herdadas”, explicou o prefeito.

Sobre o transporte coletivo, Vilela reafirmou o compromisso de manter a tarifa congelada em R$ 4,30, apesar do impacto do subsídio nas finanças municipais.

“Estamos cientes de que o subsídio pesa sobre os orçamentos municipais, mas essa é uma prioridade para nós. Vamos manter o congelamento, pois entendemos a importância de aliviar o bolso do trabalhador”, garantiu.

Desde julho, o ex-prefeito Vilmar Mariano não efetua o pagamento do subsídio para o transporte coletivo.

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