Espetáculo Sobre Figos e Folhas tem apresentação especial no Teatro Municipal de Anápolis

O grupo teatral Matula Cênica passará pelo Estado com o projeto Manutenção inclusiva da Matula. A peça “Sobre Figos e Folhas” tem sessões beneficentes, com entrada de 1 litro de leite, no dia 10 de abril, no Teatro Municipal de Anápolis. As arrecadações serão destinadas ao instituto Germminar que acolhe famílias em situação de vulnerabilidade social na cidade.

Sobre Figos e Folhas é um espetáculo que traz à tona a montanha-russa de emoções e vivências em diversos momentos da mulher Cora Coralina. Quem é Cora? Quem é Ana? O espetáculo traz Cora Coralina como personagem com suas histórias de forma poética. Uma mulher que além de doceira e escritora tem inúmeras faces a serem reveladas. E a Ana sempre gostou de ser a Cora!

Com foco no feminino, o grupo realiza projetos desde 2017 e mantém suas atividades através de editais de financiamento público para cultura. A aprovação na Lei Paulo Gustavo faz com que o trabalho possa amadurecer e alcançar novos horizontes. As ações do grupo podem ser conferidas na página do instagram @matulacenica e site www.matulacenica.com.br.

Sinopse:
Sobre Figos e Folhas é uma livre adaptação da vida e obra de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nascida em Villa Boa de Goiás, no ano de 1889, conhecida nacionalmente como Cora Coralina. É considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras. O espetáculo traz à tona a montanha-russa de emoções e vivências em diversos momentos dessa mulher, que além de doceira, escritora e poeta têm inúmeras faces a serem reveladas. Quem é Ana? Quem é Cora? E a Ana, sempre gostou de ser a Cora!

O diretor e dramaturgo Ribamar Ribeiro é convidado pelo Matula Cênica para dirigir o primeiro espetáculo do grupo, reconhecido por seu talento e carisma Ribamar Ribeiro, já havia trabalhado com alguns integrantes do grupo dentro e fora da cidade de Anápolis, apresentando sua técnica de teatro seminário.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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